quarta-feira, dezembro 22, 2004

Desrespeito

Minha reclamação contra os homens continua, mas acredito na redenção humana e ainda escreverei algo muito ótimo sobre nós.

É época natalina, fim de ano, momento de confraternização e idealização de coisas melhores e assim mesmo nós acabamos fazendo algo feio, que descaracteriza monstruosamente esse momento de paz, fraternidade, felicidade e possíveis concretizações.
O desrespeito e seu irmão mais velho, o desprezo estão cada vez mais presente no cotidiano da raça humana. Esses sentimentos destrutivos estão de encontro contra a própria pessoa, contra a natureza e contra a cidade (entre outras coisas).
- Contra a pessoa, surge no momento em que FODA-SE todos e eu sou o mais importante. Quem necessita de ajuda, tanto monetária ou psicológica, ou que precisa apenas de um abraço ou um sorriso ou até mesmo um "bom dia", sofre com o pior dos sentimentos humano. Pois quem se preoculpa com aquele que dorme com frio e toma chuva no meio da rua?
É impressionante como poucos andam na rua e de alguma forma, tentam ajudar aqueles que não conseguem nem pedir ajuda. Mas tem também aqueles que tem uma casa, familia, dinheiro, tudo e ainda sofre com esse sentimento.
- Contra a natureza, surge no momento em que DANE-SE o mar, uma floresta, um riacho e uma árvore. É um tanto irracional o gosto que nós homens temos por destruição. Eu mesmo já fui repreendido por ficar testando minha mira num arbusto, jogando pedra e o que me fez nunca mais esquecer isso, é que quem me repreendeu foi um senhor que não tinha as pernas. Quantas vezes vemos florestas sendo queimadas e mares servindo de esgoto sem motivo para isso e para isso, não há motivo.
- Contra a cidade, surge no momento em que (já não sei como mais xingar) sujamos as ruas, pixamos horrivelmente os muros (nada contra a arte de grafitar, eu até acho bonito), fazemos propaganda para um filho de uma (talvez) boa mãe que nem nos conhece e depois não se preoculpa com a sujeira que sua imagem impõe para a cidade inteira. A culpa acaba caindo nas costas daqueles que varrem as ruas e catam nossos lixos, que passam o dia debaixo de um sol forte tentando limpar o estrago que "um simples" papel de bala faz quando não somos capazes de esperar uma lixeira aparecer.
Pois é amiguinhos esse foi mais um texto de reclamação, mas a força está conosco e coisas boas ainda virão.

domingo, dezembro 19, 2004

Qualquer coisa

Há um bom tempo não escrevo aqui. Estou com a cabeça lotada de pensamentos e vou tentar ordena-los.
Vou escrever algumas palavras e prometo que em pouco tempo alguns textos estarão aqui.

SENTIMENTOS

O que dizer de algo que cada pessoa tem sua forma de ver e reagir. Sou homem e acredito que posso dizer um pouco sobre como nós homens sentimos as coisas. Sempre me declarei um homem romântico, mas não é um romântismo brega que gosta de ficar ligando para a pessoa que gosta ou que ama e fica falando coisas só para agradar e depois de um tempo não quer ver essa pessoa, não sou do tipo que diz "eu te amo" e depois odeia, não sou do tipo que vive fazendo declarações, mandando flores e depois se esquece de tudo isso.
Sou do tipo que chora e fica triste, não importando o tamanho do sentimento, sou do tipo que liga só para falar oi e saber como a pessoa está, sou do tipo que diz "eu te amo" e sempre irá amar, sou do tipo que leva esses sentimentos muito a sério e sempre levará, sou do tipo que faz serenata para declarar amor, que aparece altas horas da noite para ver a pessoa que gosta e dar um beijo de boa noite, que passa perto da casa para ver se coincidentemente encontra a pessoa que mexe com meu coração.
O sentimento humano não possui aliados e alianças, só desafiantes e desafios.
O sentimento humano é uma caixinha de surpresas que mesmo sabendo o que se vai encontrar, nós nos arrepiamos, sofremos, choramos, sorrimos, entre outras coisas que todos conhecem.
Para as mulheres que gostei, gosto, amo e amarei saibam que um homem com coração forte, mas rômantico, sempre ira sofrer por vocês, mas mesmo assim continuará pensando em vocês.

quinta-feira, dezembro 02, 2004

Nietzsche

Quem é esse ser que "mata" Deus e depois é morto por ele?
Quem é esse ser que desmaia quando vê um cavalo ser maltratado?
Quem é esse ser chamado de iconoclasta ao "matar" "Deus"?

Sou um estudante de filosofia que sonha um dia saber tudo sobre esse ser, mas por enquanto eu me contento só de falar algumas coisinhas.
Sou um pretenso defensor dele, ao que concerne o seu "anticristianismo".
Nietzsche escreveu de forma subjetiva (ao meu ver), a morte daquele que morreu por nós, mas essa morte acarretou, para Nietzsche, sua morte definitiva.
Cristo morreu na cruz, ressucitou e subiu aos céus, mas o homem não deixou mais ele aparecer.
O critianismo sofreu diversas mudanças e hoje não mais é como verdadeiramente deveria ser. Francisco de Assis (excelente pessoa), foi um legítimo cristão, mas seus "seguidores" "mataram" ele também.
A morte de Deus é essa, Nietzsche não disse que Deus não existe, ele disse que Deus foi morto. Eu (de ser forma) concordo, mas o mantenho vivo, cada vez mais, dentro de mim. minha crença não é devida a conveções humanas ou religiosas, é a graças a experiência divina, que a cada dia me questiona e me faz crer mais.
Nietzsche foi, é e será um filósofo (que estudou filologia) que atormentará sempre os despreparados, e atormentará e maravilhará os conscientes de seu verdadeiro pensamento.
(Eu acho).


UFC 148 - "A luta do século" mostra como UM lutador campeão deve SER.

Antes de algum análise e conversa, deixo com vocês a luta em si. Assistam e reflitam Depois de acompanhar visivelmente a luta e a vitóri...