domingo, março 19, 2006

Bebida e futebol

Tentarei esclarecer certos aspectos de minha vida, ao explicar aqui, o porque não me interesso por bebidas e futebol(não gostar disso aqui no Brasil, é meio complicado).

Não me lembro agora, quando comecei(é comecei mesmo) meu desinteresse pela bebida(tirando o vinho, que sou apaixonado, graças a Dionisio), mas sei que cerveja, em nada faz minha cabeça, vodca, não me interessa(apesar de ser um apaixonado pela Russia), tequila também não(até me parece bebida de mulher, a mulherada que conheço, não desgruda de uma tequila, muito mais do que a kuekada) cachaça, whisky, conhaque, etc., nada disso me dá agua na boca. Posso não me recordar de quando veio minha não vontade de compartilhar esses destilados ou fermentados, mas sei alguns dos motivos de me fazer não chegar perto(não sou chato a ponto de detestar bebida e quem bebe, somente não bebo).
Ja vi(e quem não viu) milhares de bêbados, trêbados, chapados, andarem por ai e fazer coisas que arrependem depois, mas depois que a consciência "culpada" volta ao normal, lá vão eles beberem novamente. Não tenho pais que bebem e brigam entre si ou que me bateram quando criança, mas tenho conhecidos assim. Várias baladas já foram regadas de amigos vomitando no banheiro e me puxando para perto para dizer, "vou parar com essa vida, não aguento mais beber, e no proximo fim de semana, lá estavamos nos de novo no banheiro(outro banheiro), com a mesma conversa.
Beber é um acontecimento social(por isso muitos dizem que bebem "socialmente", mas quase todos estrapolam. Tomar um pilequinho, ou melhor, ver alguém proximo de você de pileqinho, é bem interessante, pois a conversa fica animada e "profunda", mas quando chega ao ponto de alguém, ou desse alguém mesmo, ficar fungando no seu cangote, com um bafo de bebida fermentada no estômago, o acontecimento social chega ao momento extremamente desagradável.
Eu bebo vinho, gosto demais bessa bebida, adoro ficar com uma garrafa na mão e beber esse liquido dos deuses, mas não consigo atingir o patar do bêbado, ja que a bebida começa a ter um sabor desagradável quando passa de uma certa quantidade.
Ja fiquei embreagado(depois de umas doses de cachaça e vodca, numa brincadeira com os amigos), cheguei em casa, meu pai ficou rindo de mim e minha mãe chorou(pois um irmão dela morreu por causa disso), vomitei no banheiro, na cama bebi café sem açucar, bem forte e depois fomos à uma festa, onde eu fiquei maravilhosamente agradável(como dissem minhas irmãs), falei muito pouco, dancei sem exageros, não cantei as amigas das minhas irmãs(e o medo do bafo), dai em diante, nunca mais fiquei bêbado(mas é como eu disse, agora não consigo ficar bêbado, nem querendo, a bebida começa a ficar desagradável).
Uma das piores coisas que pode acontecer numa "saída", é ser incomodado por um bêbado, já que limite é algo que não faz parte de seu cotidiano, nem de seu vocabulário, mas um pilequinho de vez em quando não machuca ninguém e não incomoda tanto, deste que seja alguém próximo.

Vamos para o futebol agora. Á o futebol, festa brasileira em que uma multidão de pessoas são levadas a empolgação quando a bola atinge a rede, ainda mais se for no ângulo.
Continua...

Continuando... (vamos ver se acabo isso hoje - 26/03 - 15:42)
Desde pequeno não me interesso muito por esse esporte (e posso dizer que tive minhas desavenças com outras pessoas por causa disso).
Futebol é a paixão nacional, mas tenho outras paixões, como basquete e principalmente, artes marciais, se querem me deixar feliz (e isso não é propaganda), me apresente algo sobre lutas, Muay Thai, Kenjutsu, Boxe, Kung Fu, Aikido, Tai Chi Chuan, Ninjutsu, Capoeira, sobre samurais e até sobre Jiu Jitsu, mas voltemos para o futebol, que é o que importa aqui.
Fui algumas vezes à um estádio, quando era criança, adolescente e quando me mudei para BH. Assisti a um jogo no Independência(quando adolescente, antes de me mudar para cá) e no Minerão (ja morando aqui), tenho que admitir que foi muito legal, gostei mesmo de ir à um estádio, ainda mais grande como o Minerão. Há um atmosfera empolgante durante todo o processo(antes, durante e depois do jogo), mas ainda não consigo gostar do "grande esporte" dos brasileiros.
Enormes pláteias se formam para assistir um jogo de 90minutos, com 15 de intervalo entre dois tempo, onde um bola tem que ser chutada para um gol e ganha que fizer mais gols (resumindo de forma pouco interessante, é isso, mas espero que os fanáticos não me escomunguem por isso). Com o tempo, você passa a olhar de forma imparcial e aprende a fazer certos comentários que não demonstra sua incapacidade de gostar de um esporte que gera milhões de grana(para não falar reais, euros ou dólares).
O futebol tem beleza, plástica, ousadia, criatividade, magia e oportunismo, que me faz acreditar que existe luz no fim do túnel, mas com o tempo, também se acumula anos de irritabilidade quanto a falta de esportividade e agressividade que uma parcela de torcedores decelebrados adoram exibir quando seu time "do coração" perde e até mesmo quando ganha. Ganhando ou perdendo, o torcedor tem que tomar muito cuidado ao sair do "templo" em que foi torcer pelo time que o faz sorrir e chorar.
Em casa já vi minha irmã + velha, perder a cabeça quando "seu"(já que o time que torce, acaba sendo seu, pois o torcedor sempre sabe administrar melhor do que qualquer técnico ou presidente) time e quase bate a cabeça mesmo na parede, de raiva e meu pai me mandar calar a boca algumas vezes quando fazia algum comentário "errado" (ou contra o time dele). O que mais vemos por ai é torcedores se degladiando e se matando até por 1 gol (gol esse que pode desclassificar e até tirar a taça de campeão).
Eu sei que ninguém gosta de perder (eu por exemplo fico muito irritado, na verdade ficava mais, hoje acho que não se deve perder a calma por algo que não seja verdadeiramente importante, sem demagogia, mas sou ainda um tanto chato e ainda não gosto de perder, ainda perdo a esportiva, mas não saio batendo em alguém por ai), mas chegar ao ponto de brigar até a morte é radical demais para meus conceitos, ter desavênças, discutir, tirar sarro, gritar, chorar até que vai, mas se descabelar e querer arrancar o pescoço de outra pessoa que não tem nada a ver com a "desgraça" que é ver o time perder é apelação demais.
O futebol é um esporte de massa, o foda é que a massa talvez não esteja verdadeiramente preparada para se divertir com esse esporte, que deveria trazer distração, educação e ser saudável, como todos esportes.
Eu não me interesso pelo futebol, por não possuir nenhuma compatibilidade com a bola em meus pés e por ver cada dia mais que ele se distancia do propósito que foi criado e os dirigentes também ajudam, já que o futebol show que existia na época de meu pai, está sendo trocado pelo futebol rendável e vendável onde o jogador vende mais, rende mais do que joga mais.

Bebida e futebol, são duas coisas que não me chama muita atênção, ainda mais quando estão juntas.

sexta-feira, março 10, 2006

Férias

Esse será meu último post do "momento bobinho"(bobinho porque os assuntos não são de tamanha relevância assim, "meu carnaval", "minha viagem", "minhas férias", parecem coisa de menino até a 8ª série)

Minhas férias acabam amanhã, dia 11 e volto a trampar dia 13. Não fiz o que mais queria nesse tempo(tive 20 dias de férias), não tirei meu CAT para dar aula, não pulei de bungee jump e gastei minha grana toda, mesmo sem ir nos Stones e U2.
Ontem, dia 09, fui à Ouro Preto(eu, minha irmã e o namorado, minha prima e o esposo, foda ir segurando vela, hehe, mas tinha que ir, ja que era o motorista da galera). A "viagem" é linda(1 hora e 15 minutos, Ouro Preto é aqui do lado), muita paisagem de cartão postal e dá para viajar legal com a vista(Minas tem essa prerrogativa de possuir vários lugares maravilhosos), as montanhas de Minas talvez é o que me faz, em grande parte, ama-la.
Ouro Preto é uma cidadezinha lindíssima e tenho uma vontade enorme de morar lá. É conhecida também por ser uma cidade de estudantes, o centro histórico possui vários alojamentos para estudantes e todos devem passar por momentos hilários para poder conseguir o direito de morar em alguns deles(muitos estudantes devem andar pelo centro com uma plaquinha ou quase um OutDoor, escrito o seu nome e o da república que vai morar, é muito legal, é o tipo de trote que não feri ninguém e como toda a cidade ja deve estar acostumada com isso, acredito que a vergonha e o vexame não seja tão forte assim).
Comprei mais um xadrez para minha coleção(agora são 7, 1 de madeira, 1 pequenininho de imã, 2 de resina, 1 de plástico e 2 de pedra sabão), que pode ser o mais bonito até o momento, onde todas as pedras são bem trabalhadas e é muito bonito.
Desta vez não entrei na igreja de São Francisco, mas ta blz, oportunidades não faltarão.

Acredito que no próximo post, escreverei sobre algo deveras interessante, que não seja sobre "como gosto de dirigir e gosto de correr" ou "como meu carnaval é legal" ou até "como foram minhas férias". HEHE. Prometo colocar algo mais edificante aqui, se bem que escrever sobre "nada", é até relaxante e não tenho que, nem quero, ficar parecendo um cdfzinho que se acha o bambambam.

sábado, março 04, 2006

Carnaval 2

Vou agora para a segunda parte do carnaval.

Ja tive carnavais de vários tipos. Carnaval em que me diverti pra carai, que fiquei triste, que tava apaixonado, que beijei muito, que não beijei nada, que fiquei com amigos, que fiquei em casa, que aproveitei e que briguei(esse foi deveras muito chato, não bati em ninguém não, só numa pilastra).
Esse carnaval foi muito bom(como já disse, revi muita gente), mas acabei não fazendo coisas que planejei(não li nada que devia, nem joquei poquer).
Sexta chegamos e demos uma volta pela praça da cidade, aonde acontece os shows(mas era sexta, e a cidade ainda não extava cheia como costuma ficar), e voltamos cedo para casa. Sabado de manhã acordei 05:30 para buscar 2 amigas da minha mana mais velha(Renata) na "rodoviária"(ponto de parada de onibus para ser mais claro) da cidade, é pertinho de casa, mas era de madruga ainda e elas não conheciam a cidade e estavam com malas e mais malas(são mulheres né), voltei para cama e meu pai foi buscar minha irmã(que tinha chegado numa outra cidadezinha e não iria pegar um onibus para chegar em Nova Viçosa, meu pai foi lá), acordei eram umas 11 horas e a mulherada ja tinha ido para praia(todo dia foi assim, quando acordava, quase todo mundo ja tinha ido para praia ou tava voltando dela, eram meio que, meus pais chegavam e o resto saia). Meus primos chegaram de "surpresa"(meio que estavam indecisos se iriam ou não) e ai tive com quem ficar saindo(minha irmã mais velha estava com as amigas(4), minha irmã mais nova(Rogeria) estava com o namorado, como eu tava sozinho, ficava com meus primos, que levaram esposa e namorada e minha prima, mas tava blz, eu não tava procurando rolo não). Sabado a tardinha, fui à praia com os primos e revi alguns amigos. Domingo, dei um mergulho de manhã no mar(preferiria de noite, mas ta valendo), joguei um pouco de war de tarde com um irmãzão que fui padrinho de casamento e meus primos(das duas vezes que jogamos, não terminamos por completo, uma porque cansaram de ficar jogando e a outra porque meu primo ja tava quase na hora de ganhar(se não fosse ele, seria eu) e terminamos antes(a esposa do meu amigo, ja tava meio que com presa de ir embora). A noite, ficava em Nova Viçosa mesmo, Renata ia todo dia para Mucuri(20 km) com as amigas, eu só fui de terça para quarta.

Esse não fui um carnaval espetacular, nem horrivel, foi tranquilo e sossegado, deu para dar uma descançada e matar saudade de algumas pessoas, mas agora recomeça a vida do dia a dia, o Brasil começa a se mover(aqui é assim né, só depois do carnaval é que o ano na verdade começa), minhas férias acabam dia 11, mas sábado eu não trabalho e 12 é domingo, então só volto na verdade, dia 13.

Desse carnaval não tenho tanto para contar, teria de carnavais anteriores, mas não to muito a fim de fazer isso agora não.

sexta-feira, março 03, 2006

Carros

Antes de escrever a 2ª parte sobre carnaval, escreverei sobre a viagem, tanto de ida quanto de volta.

Acordamos sexta-feira(dia 24) as 05:40, saimos de casa as 06:30.
A viagem começou com pequenos engarrafamentos na saida da cidade, meu pai levou o carro até na parada para almoço, depois fui eu(adoro dirigir, sou meio zé gasoza).
Durante uma viagem, você percebe várias coisas, algumas quando é passageiro e outras quando está no volante, dirigi o carro durante somente 4 horas, mas deu para perceber diversas coisas, coisas que ja percebia em outras viagens, mas que escreverei sobre elas agora.
Na estrada, é quase cada um por si MESMO(é claro que quando tem acidente, o pessoal ajuda mesmo, mas fora disso, todos querem chegar primeiro e a estrada tem que seu mais larga e parece pista de decolagem as vezes, o que tem de carro que anda a quase 180 ou 200, não é mole, eu por exemplo tive que fazer um ultapassagem a 170, minha mãe quase teve um troço).
4 horas na estrada pode ser relativamente rápido, dependendo do ponto de vista, andei por uma estrada +/-, boa de se dirigir, sem tantas curvas(meu pai ficou com a pior parte) e as montanhas de Minas, estavam ficando menores, se transformando em grandes pedras, pequenas pedras até não haver mais nada, ja na divisa com a Bahia(exatamente na divisa, numa ponte pequenina, a estrada muda drásticamente, do lado de lá, uma buracada que vem melhorando com o passar dos anos).
No começo da MINHA viagem, foi uma ultrapassagem atras da outra, na reta era só 120 a 140, mas nas curvas eu diminuia bastante(meu pai é quem tem as manhas mesmo de curvar a 110, 120) eu queria chegar rápido, ja tava cansado da viagem(como disse, saimos 06:30, chegamos á 18:00) e com o tempo, pai e mãe(que tava toda hora olhando o velocimetro do banco de tras), ja pediam para manerar e que não precisava correr, quem quizesse voar na frente, era para deixar ir(eu ja não tava muito na vontade de ficar correndo atras de carro que ultrapassava e era ultrapassado, isso não me excita a muito tempo), mas eu queria chegar rapido, então continuava com os 130(media). Quando ultrapassei a 170(nunca tinha colocado isso num carro), o carro, com os vidros abertos, parecia que ia perder o rumo, e o braço tinha que falar mais alto, vi que era muito duka, mas precisava diminuir.
Chegando ao destino, ou melhor, quase chegando ao destino, depois de uma reta de 17km+/-(com subida e descida, mas sem curvas), ja tava tranquilo e a carreata continuava a ultrapassar, deixei o carro a 120, mas sentia algo estranho, o carro dava umas rabiadas de quando em vez, parecia que puxava de lado, e ai dois carros passaram buzinando e apontado pro lado, falei pro meu pai que tava sentindo o volante querendo quiar sozinho, ele perguntou se tinha furado algum pneu(nunca tinha furado pneu dirigindo), parei no acostamento e vi o pneu direito trazeiro, chapado no chão(caracas eu podia ter capotado e matado minha familia, na velocidade que eu tava), troquei o pneu e continuamos.
Na terça feira, minha irmã mais velha, ia embora com as amigas dela, fui leva-las na cidade em que iriam pegar o onibus, na ida, uma pick-up me ultrapassou e um uno, foi no vacuo dela, o foda é que eu tava no caminho, o uno me fechou, freei o carro para ele passar e minha irmã xingou o cara por gerações, logo à frente, vimos os mesmo ultrapassarem numa subida(naquela reta que falei), sem visibilidade alguma, quem viesse em direção contraria... nem quero ficar pensando. Deixei todas no rodoviária e voltei. Estrada de noite, sozinho, escutando um som, vidros abertos, com uma mão no volante, voltei refletinho sobre várias coisas e sobre minha lindinha. Pois é, viajar numa estrada beira mar, com som alto, céu limpo com várias estrelas só para você, ja valeu a viagem.
Na viagem de volta, peguei o carro primeiro, viajei 5 horas dessa vez e com sono, meus olhos(principalmente o direito) piscaram muito, mas tinha uma familia comigo(a minha) e dormir era o que não iria fazer(sempre quando entro no carro, mesmo com sono, eu consigo ficar acordado, talvez o senso de responsa, fala mais alto, quando fui e voltei de sampa, foi a mesma coisa, na volta com sono e sempre dividindo viagem com meu pai, ele é tão fominha de carro para viagem com eu). Foi muito mais tranquila, o que eu tinha feito com 4 horas na ida, fiz com 3 na volta e um pouco antes de parar para almoçar e entregar o carro para pai, o pneu fura novamente, o mesmo pneu, mas outro furo. Lá fui eu trocar o pneu de novo, aquele porta mala lotado, tira tudo e pega o pneu, todo mundo me olhando trocar o pneu, mas meu pai ajudou nas duas trocas, para ir mais rápido, hehe.
Essa foi uma viagem legal, revi muita gente, faltou um irmãozão e outro amigão, mas ta falendo, não sei quando viajarei assim novamente(com esse intuito, quero viajar mais por aqui mesmo, conhecer mais minha linda Minas Gerais).

UFC 148 - "A luta do século" mostra como UM lutador campeão deve SER.

Antes de algum análise e conversa, deixo com vocês a luta em si. Assistam e reflitam Depois de acompanhar visivelmente a luta e a vitóri...