terça-feira, novembro 03, 2009

Textículo Novo

Há um bom tempo estou refletindo sobre um novo texto pro blog. Alguns acontecimentos recentes meio que me deixaram de molho e acho que eu tinha todo o direito de fugir, sem saber época pra voltar. Espetacularmente venho descobrindo aquilo que deixa várias pessoas no mundo aptas para viverem sem se desesperar por causa da morte de entes amados.

Eu amo meu pai. A presença dele é tão forte que não consigo perceber que ele partiu de verdade. Essa presença é que faz com que consigamos viver dia após dia sem desespero, só com o forte pensamento que ele ainda vive, enraizado em nossos corações.

Alguns textos que imaginei e já comecei, versão sobre "momentos humanos", momentos onde fico no blábláblá reclamando daqueles que me enchem o saco no transito, dentro de um elevador, em um banco, whatever, e sobre propagandas, mostrando meu ponto de vista sobre seus intervalos, intenções e por ai vai. Prometo ainda posta-los aqui.

Uma vez estive conversando com um professor meu sobre meus textos, sobre como é bão escrever e ele me falou sobre a síndrome da folha em branco, disse a ele que não sofria disso, mas venho descobrindo que tenho sim meus momentos de não ter a mínima idéia do que escrever, sobre o que discutir, nem sobre como expressar minhas concatenações. A síndrome da folha em branco é um saco mesmo, é um martírio para aqueles que se fascinam com a escrita e ficam imobilizados diante uma página e aqueles que necessitam escrever mas emperram. Estou na batalha para publicar um livro, naquela busca para patrocínio ou de uma editora que trabalhe comigo nessa e também na batalha para continuar a escrever os outros livros, que estão entrelaçados em um projeto que considero fodástico, mas não adianta somente eu achar, outros têm que compartilhar idéia né.

Vamos ver como as coisas se desenrolam. Deixarei aqui registrado depois. Valeu a todos e até a próxima.

sábado, setembro 12, 2009

Câncer

“Estava me policiando há tempos, pensando se deveria escrever sobre tal assunto, mas acabei percebendo que inevitavelmente devo me enveredar na construção de um texto sobre o que destrói um ser humano.

O câncer é a doença mais desgraçada, destruidora, desumana, desesperadora, infeliz, detestável, horrível, insuportável e FDP que já ví e ouvi falar. É a pior doença da qual tenho conhecimento.

Doenças costumam possuir alguma cura, algumas doenças costumam possuir cuidado, algumas costumam possuir um remédio capaz de controlá-la e até mesmo extingui-la.
O câncer é uma doença ingrata que muitas vezes reaparece quando tudo parecia resolvido. É uma doença que atinge algum órgão e quase sempre tal órgão fica tão comprometido que deve ser retirado, em partes ou inteiro, ai depois de algum tempo, a desgramada reaparece em outro lugar.
O câncer é uma doença que possui um tratamento extremamente desgastante, e que muitas vezes destrói tanto que só adia um pouco o que a doença já intencionava. O câncer é uma doença violenta que pode acabar rápido ou demoradamente com um corpo aparentemente saudável. O câncer é uma doença covarde que não escolhe crença, classe, cor, sexo, idade. É uma doença que não diferencia ninguém. Existe a possibilidade de cura ou de controle, mas casos assim constituem uma minoria extravagantemente inferior.

Tal doença pode até ser caracterizada como algo hereditário, psicológico (que afeta o sentimental, o emocional), mas acredito também que seja uma doença que pode afetar a todos, sem um prognóstico já pré definido. Desde que nascemos estamos "morrendo", dia após dia nosso corpo sofre com o tempo, nossas células morrem. Tal característica pode ser observada como um câncer que transforma, que destrói nosso corpo.

Durante o tratamento dessa doença, o corpo é bombardeado por tipos de radiação, drogas, terapias que o maltratam de forma bem drástica.

Sensação de impotência, sensação de incapacidade, sensação de constrangimento, sensação de desconforto, sensação de revolta, cercam a todos envolvidos. A revolta é uma sensação que molda muitas vezes a personalidade de pessoas próximas aos doentes ou até mesmo dos próprios doentes. Como esse texto se trata de uma opinião pessoal e particular, vou tratar de duas sensações. Revolta e impotência.

Acredito que tal texto possa transparecer mesmo um sentimento de revolta, mas o caso é que tal sentimento é devido a um motivo que me deixa extremamente triste. Meu pai tem câncer.

Meu pai foi diagnosticado com mieloma múltiplo há 5 anos e desde então houveram melhoras e pioras, indas e vindas ao hospital. Hoje ele está internado em um situação extremamente delicada. O câncer destruiu a parte dos ossos que constituem a cintura, um tumor foi encontrado pressionando o pulmão e até líquido se instalando próximo a pleura já foi drenado algumas vezes (1litro e meio e até 3 litros já foram drenados, entre o máximo e o mínimo). Seu corpo já está bem debilitado e com a baixa oxigenação ocasionada pelo mal funcionamento do pulmão, delírios tem acontecido e a cada semana ele parece pior. Melhoras aparentavam acontecer, mas de uma hora para outra aparece um sintoma que prejudica o que parecia uma evolução.

Há algumas semanas ele passou a tratar uma dor que sente na região lombar, passou a não conseguir mais ficar em pé e agora só fica deitado. O remédio para a doença tinha voltado a ser tomado depois de que os médicos começaram a controlar a tal dor, mas mesmo assim isso não tem sido 100%, caso que agora já não toma mais nada.

Ficar ao lado de uma pessoa que sempre foi exemplo, que sempre foi referência, no momento em que ela está debilitada e dependente, cria uma sensação de impotência, e revolta. Não saber o que fazer para ajudar a melhorar, deixa esse caboclo que vos fala, estressamente impotente.

Há tempos o câncer mata pessoas e mais pessoas no mundo inteiro, indiscriminadamente. Não importa se há dinheiro envolvido. Ainda não existe uma cura que, eficazmente, acabe com esse mal insuportável. Existem alguns tipos de cânceres que até conseguem ser controlados, o que significa uma vida inteira de vigilância e medicação.

Casos onde a cura acontece verdadeiramente, podem ser chamados de milagres e isso só pela graça de DEUS. Só quando DEUS interfere é que esse mal acaba de vez e é erradicado. O homem ainda não descobriu como lutar contra tal enfermidade e talvez tal incapacidade pode ser por uma maior falta de compromisso e dedicação, para com DEUS e para com a busca pela cura.

Tenho que escrever também o quanto a ajuda de familiares e amigos fazem extremamente bem e o quanto nos faz crer em um Deus do impossível. Acreditar que tudo tem um propósito, que tudo pode acontecer da forma que não queremos ou que queremos, dependendo da intenção de Deus para com cada um de nós.

Deus tem mostrado certos indícios de que preciso me dedicar mais à Ele, de que preciso de uma crença mais temerosa e confiante. Tenho que confessar que minha crença está meio que em débito. Tenho que confessar que mesmo quando falo sobre Ele, não devo estar falando de coração totalmente dedicado. Amigos/Irmãos tem me mostrado o quando tenho que confiar mais Nele, o quanto tenho que me dedicar mais à Ele, o quanto tenho que depender mais Dele. Uma pessoa em especial tem me apresentado um Deus que há muito tenho deixado de lado.

Maravilhosamente, meu pai aparenta uma força dedicada a viver que me deixa mais fã dele. Não sei como está a saúde dele comprometida pela doença. Os médicos já dizem que devemos estar preparados pois nada mais há o que fazer. Só sei que ele quase não acordou em um dia e no dia seguinte toda a confusão mental pareceu melhorar, sei a cada dia, volta a perder cada vez mais o senso de realidade e agora até parece que não está mais aqui. Sei que seu olhar fica perdido no ar e que gostaria muito de que ele me visse e à minhas irmãs e minha mãe.

Acredito que Deus tenha um propósito para isso que está acontecendo. Não posso afirmar se meu pai melhora, ainda não posso afirmar que Deus vai reviver meu pai. Mas agora tenho acreditado que só um milagre pode mesmo acontecer e que somente Deus pode levar meu pai ou curá-lo. Dia após dia meu pai luta por mais um sopro de vida. Não temos a confirmação de sua ida, pois chega a noite com o aviso de ser o último dia, mas a manhã chega e seus olhos abrem”.

Bom, tal texto foi totalmente escrito até um dia antes da confirmação da partida de pai. Hoje, dia 12 de setembro de 2009 às 16:11 escrevo que pai descansou depois de ter sofrido muito nessa batalha injusta contra uma doença injusta.
Pai morreu na quinta feira, dia 10 de setembro por volta das 17:15. Deus o levou para poder agora desfrutar da imortalidade que é a vida eterna. Durante três dias sofremos vendo-o agonizar e lutar pela vida. Seu sofrimento parecia evidente pelo esforço que fazia para continuar a respirar, com apenas um pulmão, mas o ar não mais era suficiente e sua agonia parecia ainda maior. Seus olhos, quando abertos, não enxergavam mais nada e diversas vezes ele ficava agitado e por causa dos efeitos dos remédios que já interferiam em sua consciência, tentava tirar o acesso do soro ou a máscara de oxigênio.
Depois de se despedir da gente e nos abraçar fortemente, ele passou mais meio dia entre a realidade e a confusão mental e então entrou em coma.
Hoje agradeço a Deus por poupar a todos pelo sofrimento e muito mais por descansar meu pai da dor.

quarta-feira, julho 29, 2009

Viagens...

Viajar é algo bem interessante - eita trem danado de bão, sô!

A não ser que se vá para o mesmo lugar várias vezes - e, assim, esse lugar acaba sendo tua segunda casa, passamos a conhecer lugares que não tem noção de como seja.

“Várias variáveis” podem criar intenções e propósitos de viagens que possibilitam uma interação de cunho social, cultural, ecônomico, religioso, político e também outros que no momento não consigo distinguir. Mas não importa, isso não é relevante agora - num próximo parágrafo, talvez. Melhor, pensando melhor, vou discorrer sobre cada tipo, parágrafo por parágrafo.

Iniciaremos pelo turismo, que tem uma premissa sócio-cultural. Muitas pessoas viajam para vários lugares com o intuito de conhecer, de aprender com, de desvendar belezas naturais e artificiais também - a natureza é extremamente exuberante pelo mundo todo e o homem, às vezes, consegue construir algo digno de estupefação, vale ressaltar e anunciar as sete maravilhas do mundo, tanto as do mundo antigo quando as do mundo moderno (14, então…) - e por isso é valido, extremamente válido viajar para conhecer culturas, conviver com sociedades, com modos de vida diferenciados, aprender costumes extravagantes, enfim, expandir uma convivência humana que eu poderia simplesmente denominar como uma viagem de cognição. Turismo é uma forma de aprendizagem. Mesmo que viajemos para descanso ou a passeio, sempre aparecem aqueles condutores de grupos de excursão nos guiando por pontos chamados de patrimônio cultural. Chatos ou não, esses caboclos possuem informações importantes para a galera, o que já faz com que valha a pena, algumas vezes, tê-los por perto.

Viagens a negócios. Nesse quesito, creio que uma pessoa pode ir várias vezes a um lugar e conhecê-lo muito bem, ou pode ir a vários lugares sem ter tempo de conhecer direito nenhum deles. Esse é o tipo de viagem sobre o qual não tenho muito conhecimento, não costumo viajar a trabalho - fiz isso uma vez somente, mas aprendi como funcionam certas coisitas do tipo. Essas viagens costumam ser extremamente agradáveis, já que tudo é bancado pela empresa, firma, companhia, e como é _bão_ viajar com tudo pago e podendo desfrutar de hoteis, pousadas e passeios clandestinos (notinhas para justificar certos gastos...); é claro que tais compensações têm também momentos de estresse, já que os resultados são cobrados pelos negócios em pauta.

Viagens de cunho religioso. Pouco conhecimento também tenho, não costumo viajar em caravana, em pequenos grupos ou mesmo sozinho para lugares onde fieis encontram-se e entoam cânticos, discorrem sobre crenças, cultuam a Deus ou a deuses. Viagens assim costumam ser bem paradigmáticas, com finalidades bem diretas, sem alterações e com roteiros objetivos e bem definidos, assim como, em certos aspectos, as viagens a negócios.

Viajar ou não viajar, eis a questão (parafraseando Hamlet do inglês William). Viajar é preciso, viver não é preciso (parafraseando Pessoa). Viver é importante. em decorrência de uma viagem, as pessoas costumam voltar mudadas para casa. Essa mudança pode ser minúscula, efêmera, modesta, mediana, grande, gigantesca, integral - bom, não importa o grau de mudança, mas é verdade que viagens podem modificar alguma coisa no caboclo. Ter (con)vivência com o que é diferente, fazer algo que não lhe é usual, passar por experiências nada costumeiras, conhecer gente de culturas diferentes.

Uma coisa muito importante também, e que é preciso ressaltar, são os tipos excêntricos de turistas com que sempre topamos por aí. Com suas máquinas fotográficas dependuradas no pescoço, com suas filmadoras de última geração à mão, comprando bugigangas de lembrança, sem esquecer as camisas personalizadas à la nome-do-lugar-onde-estão (interessantíssimas!...).

Um adendo: PELO AMOR DE DEUS, se precisar fumar como uma chaminé, falar ao celular como telefonista de call center ou, por qualquer motivo, andar devagar igual à uma mula cansada, VÁ PARA A FAIXA DA DIREITA - mesmo que esteja a pé.

Obrigado por tudo, desculpa por qualquer coisa.

P.S.: Viajar tambem pode significar conhecer alguma pessoa que tu quer muito conhecer. Mas quem sabe com o tempo…

Trânsito

Antes de começar meu querido texto sobre nosso famigerado trânsito, gostaria de expressar um comentário...

Eu tenho que confessar que ando da mesma forma que dirijo. Explico da seguinte maneira: dirijo correndo, ando rápido, dirijo em zigue zague às vezes, ando em zigue zague quase sempre, dirijo dando seta, ando indicando onde to indo (pelo menos para quem está atrás, quem está ao lado quase não percebe, dirijo sem buzinar (odeio buzina) ando no maior silêncio. Mas uma coisa também tenho que dizer, sou estressado dirigindo. Odeio gente que andar devagar na minha frente, odeio quando buzinam e xingo de muitão.

Entre outras coisas, dirijo tão bem quando ando, já trombei em pessoas andando na rua, assim como já bati o carro também, mas ainda bem que nunca bati com o carro num "alvo" imóvel, como também nunca dei de cara num poste.

No dia 13 de maio presenciei quase todos os tipos de coisa chata que odeio no trânsito. Peguei um engarrafamento de 1 hora e meia - dentro de um ônibus - durante um percurso que costuma durar 20 minutos, escutei buzinas para caramba, vi uma pista interditada por uma manifestação e com ambulância por perto, tive que andar alguns quilômetros no centro da cidade, fiquei parado - dentro de outro ônibus - em um cruzamento porque alguns motoristas adoram acreditar que conseguem não ficar no meio do caminho antes do sinal fechar, assim, todos ficam parados esperando um carro lá na frente, conseguir seguir caminho.

Mas não adianta ficar nervoso em situações assim, o jeito é botar em prática a respiração zen que aprendemos em filmes de kung fu e deixar as coisas acontecerem. Um adendo aqui, respiração é tudo.

Dirigir escutando música é algo que acho fundamental e estar com as janelas abertas também. Amo o vento batendo na cara, independente de estar frio ou não, já que posso estar agasalhado ou não, mas como gosto de frio, tal sensação um tanto quanto meio gélida me é agradável.

Eu gosto de seguir o fluxo e dirigir rápido é afrodisíaco, ficar em engarrafamento é broxante, mas nada que um surf music e alguém interessante do lado não possam resolver.

A trilha sonora pro transito é algo a se levar em consideração.

Um excelente Rock'n'Roll é fantástico quando o trânsito flui e o pode-se pisar no acelerador sem dó. Um Pop é interessante quando há mais pessoas e pode até rolar uma conversinha na boa. Um Blues é fodástico quando se está com a (o) parceira (o) e outras intenções, além de uma happy hours, estão passando pela cabeça, mas um Blues é bão de qualquer forma. Um surf music quando não se está com pressa e pra deixar a tranqüilidade pairar no ar.

outros estilos também podem trilhar o andamento do trânsito, mas ai já vai pela vontade e motivação do motorista. Eu poderia incluir a música erudita, o jazz, o reagge, mas os exemplos que dei já expressão bem aquilo que gosto.

Velocidade está ligada diretamente proporcionalmente à ritmo, bom, é o que acredito.

quinta-feira, julho 23, 2009

Crônica futebolística

Eu não sou chegado em futebol, definitivamente. O que me dá uma enorme imparcialidade ao tentar falar sobre.

Pode até parecer prepotência de minha parte tentar escrever uma crônica sobre, pois, essa minha condição de não gostar desse esporte de massa, já caracteriza uma possível impropriedade minha, mas aí é que está a questão, é um esporte de massa - e não é um esporte qualquer, é um esporte que possui multidões e mais multidões de torcedores, fanáticos e não -, que é noticiado quase que incessantemente em meios de comunicação.

Convivemos com uma cultura esportiva, que gira em torno do futebol. Programas esportivos poderiam muito bem serem chamados de programas futebolísticos. Um programa dividido em, por exemplo, 5 blocos quase sempre possuem 3 só sobre... Futebol. Acho Artes Marciais, Basquete, Esportes Radicais, entre outras modalidades esportistas, muito mais interessantes, mas é o danado do Futebol, é que é destrinchado constantemente.

Pois bem, não vou ficar reclamando aqui. A maioria nacional é tomada pelo sentimento de que o futebol é quase uma religião, a Copa do Mundo está ai para ressaltar e demonstrar isso. Moro em Belo Horizonte, onde dois grandes clubes residem. Atlético e Cruzeiro coexistem de forma quase frenética, com jogos onde os torcedores parecem disputar a vida (pode parecer meio que exagero meu, mas, alguns torcedores, não se importam em matar ou morrer). Um outro clube que existe em BH é o América, mas atualmente está na 3ª divisão do Campeonato Brasileiro e não há mais, hoje em dia, aquela evidenciação de tal time.

Atlético e Cruzeiro estão sempre em disputa. Quem possui mais títulos, quem venceu mais clássicos, quem possui a maior torcida, quais torcedores são mais obcecados, quais torcedores são mais constantes no estádio e por ai vai, qualquer motivo é motivo pra discussão.

Hoje o Clube Atlético Mineiro, tem todos os motivos para ficar muito feliz e contente. Domingo, dia 12 de julho, jogou contra o maior rival e ganhou, voltando para o 1º lugar no campeonato brasileiro, na 4ª feira, dia 15 de julho, viu seu maior "inimigo" perder um campeonato que já parecia vencido, e na 5ª feira, dia 16 de Julho, venceu mais um jogo. Em contra partida, o Cruzeiro está vivendo um inferno astral, perdeu pro maior oponente, jogando com um time misto, para poupar jogadores e perde o campeonato que estava imensamente confiante e agora tem que ficar escutando gozações e chacotas.

Futebol é uma caixinha de surpresas, não há jogo vencido antes de começar, não há jogo com resultados até que o apito final seja efetivado (já assisti um jogo onde um time fez dois gols nos 5 últimos minutos, Brasil e Bolívia, durante as classificatórias para copa do mundo de 1998, a Bolívia fez os dois gols).

Se preparar para o próximo jogo, como se ele fosse o mais importante, seria o ideal, mas não é isso que acontece, algumas competições são ditas como mais importantes do que outras e nem sempre os jogadores são exigidos como deveriam, exigidos ou treinados. Às vezes os reservas são simples reservas e o que vier é lucro.

Aceito não ser expert de futebol, mas claramente é um esporte que não exige muito de uma pessoa para ser comentado (comentaristas acabam sendo repetitivos, e todo brasileiro é metido a treinador and comentarista também). O futebol é um esporte de uma exposição fantástica e todo o mundo acaba aprendendo muito por osmose, eu sou uma das pessoas que está inserida nesse mundo.

Pois bem. Claro que sobre futebol poderia ser dito muito mais coisas, mas esse é um texto que está a uma semana engavetado e em uma próxima oportunidade, quem sabe, escrevo mais.

UFC 148 - "A luta do século" mostra como UM lutador campeão deve SER.

Antes de algum análise e conversa, deixo com vocês a luta em si. Assistam e reflitam Depois de acompanhar visivelmente a luta e a vitóri...