quinta-feira, janeiro 26, 2006

História I

Minha vida foi cheia de atos interessantes, com algumas histórias para contar, com quebras de regrinhas(regronas ainda não tive a moral de quebrar, ainda), com falta de coragem para tomar certas atitudes ou fazer algo que poderia construir um rumo de vida diferente do de hoje e também a coragem por ter tomado um rumo pelo qual trilho hoje(tive muita escolha de caminho a ser tomado, normal, e tive coragem para alguns e medo para outros, normal também).
Acredito que quando mais jovem, mais moleke, tinha mais coragem e ousadia do que hoje, não sei se hoje tenho mais consciência do que me machuca ou simplesmente era mais corajoso mesmo, então pela grande navalha de Occam, vamos pelo mais simples, eu era mais corajoso mesmo.
Muita coisa que fiz, não me arrependo, muito pouca coisa me faz sentir arrependido, mas elas me afetam um bocado até hoje(mesmo sendo minoria).
Ontem assisti a um filme que gosto muito, Instinto, e tem uns lances muito bacanas nele. "NÃO HÁ DOMINIO, NADA É DE ALGUÉM, NINGUÉM É DONO DO MUNDO"(essa não é a frase, mas a idéia é o lance mesmo de que ninguém é dono de ninguém e o ator aprende isso com os gorilas, o mundo é de todos e para todos, e seria legal se todos respeitassem isso).
Não posso me sentir dono de alguém, ou de alguma coisa, posso sim me sentir responsável por todos a minha volta, mas não senhor de alguém.
Estou aprendendo muito sobre isso nesses últimos meses, e o que me importa, é saber que no futuro, meus atos, refletirão e ecoaram indefinitamente.
Vou continuar não me arrependendo de muita coisa e também me arrependendo de outras, mas o lance é esse, aprender e evoluir.

domingo, janeiro 22, 2006

PassadoPresenteFuturo

A gente anda na rua e percebe como passado presentefuturo estão tão ligados, bom, na verdade, presente e futuro sim, o passado muitas vezes é deixado para trás (um tanto quanto pleonástico isso né?), esquecido ou deixado de lado (bem de lado).
Nossos costumes tem sempre uma função especifica, indicar uma variante para o futuro. O presente sempre anda de braços com o futuro (nossas ações são sempre para um fim futuro) e como disse, o passado é esquecido. Lógico que algmas vezes, o passado é respeitado e o futuro nem é tão importante assim, já que o que importa mesmo é o presente, o aqui agora (concordo plenamente, mas lógico que acredito no respeito pelo passado e uma crença no futuro, que sempre tem que ser observada).
O passado passa por nossas ruas (é, nossas ruas, agora o mundo é nosso, nos foi dado e temos que conserva-las e melhora-las para o futuro) e muitas vezes isso nos irrita, ja o futuro, que coisinha linda, estamos sempre idealizando coisas para ele e estamos sempre exibindo para todo mundo, esquecendo que esse futuro, quando virar presente, nós seremos o passado (hehe).
Nossos velhos(passado) tem que ser respeitados, nós(presente) temos que os valorizar e nossas crianças(futuro) tem que ser cuidadas.
Por enquanto é só, depois voltamos a esse assunto.
Continuando.
Pois bem, o respeito aos nossos velhos é um objetivo que deve ser buscado por aqueles que respeitam a si mesmo (aqueles que não se respeitam, não respeitam a ninguém). Digo isso pois como ja foi falado, nossas ações, costumes, refletem no futuro, então, temos que agir de certa forma, que tudo que fazemos, se encaixa num momento, num lugar, etc. Ações boas refletem ações boas (um chavão muito dito, "faça com os outros, o que quer que façam com você").
O futuro depende da gente, não existirá de forma boa se não ajudarmos, mas não podemos esquecer de nosso passado, ja que foi ele que nos deu o mundo que temos, BOM ou MAL.

domingo, janeiro 15, 2006

As coisas são sempre assim

Nada muda, tudo segue um caminho, de certa forma, ja direcionado ou arquitetado desde o começo do mundo.
O ser humano não muda e nem faz força para isso. Nada que queremos, que valha a pena, é facil e chorar, sangrar, suar, faz parte do processo para "melhorar" de vida, para conseguir algo que tanto queremos.
É surpreendente, pelo menos para mim, o quanto o outro é desprezado, injustiçado, é "pior do que eu", é sempre deixado em segundo plano. É foda sempre perceber que "EU" sou mais importante, sempre...
Fico chateado de muitas vezes querer fazer algo e quando acho que está dando certo, vem um individuo e atrapalha, muitas vezes sem perceber e algumas por querer mesmo.
Mas a vida é assim e acredito que será até eu ir embora desse lugar. Não quero continuar acreditando nisso, quero acreditar que o mundo que continuará quando eu for embora, seja melhor, melhor para meus filhos e netos e para os filhos e netos dos meus contemporâneos.
Eu quero acordar amanhã e continuar buscando melhorar, continuar tentando ajudar os que precisam e continuar tentando melhorar, sempre, já que sempre há algo para melhorar.
Como disse no texto anterior, descobri uma fraqueza abominável em mim, que me assustou muito, mas sei que tenho que melhor nisso e isso é um começo.
A melhora começa assim, quando o defeito é descoberto e aceitamos que devemos melhorar. SEMPRE.

quarta-feira, janeiro 11, 2006

2005

Depois de um infindável e tenebroso inverno, estou aqui, resurgindo das cinzas para reassumir aquilo que me é de direito.

2005 foi um ano que não me agradou muito, tive meus momentos felizes, é claro, mas pelo conjunto da obra, estou insatisfeito. Insatisfeito comigo mesmo, pela fraqueza que explodiu de forma assustadora em mim, fiquei assustado comigo e desse dia em diante, tudo ficou mais foda do que sempre foi.
+ de 6 meses passaram desde minha última postagem. Muita coisa poderia escrever aqui, mesmo se tivesse vida monótona (6 meses é muito tempo, para muita coisa, mesmo que passe rápido). Poderia escrever um texto enorme ou vários textos, mas não farei isso não. Escreverei algo rápido e direto.

Esse ano que ja foi embora e que significa menos um na minha vida (ja que não penso mais como criança, antes era mais um ano de vida mas ja tem um tempo que percebo que os anos não vem, eles na verdade vão... e não voltam) passou e trouxe algo para superfice, algo que eu temia e que agora preciso conter, saber controlar. Minha raiva aflorou, junto com outros sentimentos, mas ainda não fiz o que queria quando essa raiva aflora e até agradeço a Deus por isso.
2005 foi o ano em que pude ter a certeza de que sou verdadeiramente fragil, como qualquer pessoa e susceptivel como qualquer um.
Felizmente tenho consciência disso e acredito que posso melhorar, e não mais perder o controle em certas ocasiões, pelo menos tentar não perder.
Reconheço minha fraqueza e por mais que não goste, aceito que sou humano e que preciso concertar aquilo que quebrou nesse ano que passou.

UFC 148 - "A luta do século" mostra como UM lutador campeão deve SER.

Antes de algum análise e conversa, deixo com vocês a luta em si. Assistam e reflitam Depois de acompanhar visivelmente a luta e a vitóri...