terça-feira, dezembro 30, 2008

Ensinar, Lecionar, Educar

Passar conhecimento, transmitir saber, ministrar lição, objetivos que devem ser seguidos somente por aqueles que acreditam que instruir alguém é uma forma válida de transformação humana e de mundo.

Na metade de minha vida - aos 15 anos, me orgulho muito de ter 30 anos, idade fascinante, pela minha concepção, claro - tive alguns dos momentos mais transformadores que já pude viver. Em verdade tenho que esclarecer um mínimo detalhe que auxilie no quesito situar. Tal época ocorreu na década de 90, lá por entre os anos 93 e 96, entre meus 14 à 16 anos. Foram os dois anos mais reveladores, conturbados, turbulento da minha vida. Ok, hoje em dia vivo momentos assim também, mas naquela época, eu ainda não sabia me relacionar com situações tão diversas.

Com essa idade iniciei meu interesse pela filosofia e me deparei com a idéia infindável de me tornar professor, levando o conhecimento à fronteira final, indo aonde nenhum homem tinha ido antes, revelando sabedoria à uma humanidade carente de um direcionamento revelador e que pudesse apaziguar os corações intolerantes daqueles que esquecem da existência de indivíduos sem muita instrução.

Pois bem, já havia estudado os gregos, me inteirado da filosofia no ensino médio ou mesmo de trechos que aprendi na história, mas, de uma hora para outra lí um gibi do batman. (perguntas permeiam a cabeça do leitor). Apolo e Dionísio foram-me apresentados por um super-herói chamado Metamorfo e eis que o nome Nietzsche é citado. Até então não tinha sido atingido tão ferozmente na boca do estomago, até então não tinha sido socado nos rins.

Deixaremos essa história para alguma outra, mais oportuna, eventualidade qualquer.

Eu já tinha assistido entusiasmado ao filme Sociedade dos Poetas Mortos, já tinha me admirado com minhas convicções comunistas, já havia me maravilhado com o amor à sabedoria, já havia me emocionado com Buda e Francisco de Assis. *Estalo*. Quero ser um professor que propicie aos alunos, a busca de um questionamento constante contra as mazelas causadas pela corrupção de um sistema econômico e político desigual, que instigue tais alunos a encontrar o caminho do conhecimento, tanto a priori quanto a posteriore, que eu possa auxiliar na constante busca pela harmonia franciscana e o trilhar do caminho do meio budista.

Lecionar é uma tarefa árdua, as vezes até ingrata, é um exercício diário, constante, incessante de humildade, paciência, glória e pesquisa.

Lembro-me que na faculdade tive uma professora que disse algo que não mais saiu da minha cabeça. “– Quando um aluno mediano ou mesmo ruim, que sempre tira notas 60, 65 ou menos consegue tirar uma nota 70, 80, isso deve ser considerado como uma evolução e devemos ficar alegres por ele. Quando um aluno que sempre tira 80, 90 continua com essa média, não devemos considerar isso bom, já que não houve evolução”.

Tenho tentado considerar esse esclarecimento dela a cada avaliação que faço, a cada conversa que tenho com meus alunos.

Dizem que, de acordo com a base da palavra, alunos são aqueles que não tem luz. Nós professores devemos guiar esses sem luz para o caminho da iluminação, da ilustração (Aufklärung - Kant), do esclarecimento, do conhecimento, da cognição.

Em minha experiência como professor, tenho observado a existência de diversos espécimes caracterizantes do grupo disciplinário. Posso considerar que é quase absurda a quantidade diferencial existente entre tipo de aluno, mas aqui cabe um dado paradoxal. Essa diversidade que eu digo observar pode ser contrariada por outras pessoas, que não acreditam numa diversidade tão grande, pois caracterizam grupos de alunos com perfis idênticos.

O indivíduo aqui pode ser sim, e deve ser, percebido separadamente. Eu consigo observar identidades similares entre alunos, consigo perceber alguns aspectos bem familiares com colegas de minha infância, e como posso, mas prefiro tratar tal faceta como algo particular, pois aquilo que parece nem sempre é.

Obrigado e até a próxima.

sexta-feira, dezembro 12, 2008

CATÁSTROFE

Começar um texto, não importando sua natureza, pode ser deveras complicado. Assuntos vem e vão, fatos permeiam nossa cabeça, intenções e sujestões estão sempre provocando nossas vontades confundindo nosso entendimento, enriquecendo ou comprometendo nosso conhecimento. Escrever envolve paixão e comprometimento com os fatos que se quer expor, é estar envolvido com o que se escreve para transmitir credibilidade. As vezes se esquece de coisas importantes, mas, a essência do escrito, se matêm.

Tenho acompanhado algumas reportagens sobre a tragédia que vem acontecendo em Santa Catarina, que enumera uma quantidade gigantesca de mortos e um número absurdo de desabrigados. Fica impossível não se sensibilizar com tais desgraças, e quando se está longe, só se pode expecular a realidade do que acontece por lá. Mesmo com a quantidade de notícias - com os recursos atuais de informação - só se pode entender verdadeiramente o sofrimento de quem perdeu a moradia, ou de quem perdeu algum parente, quem já passou por algo do tipo. Eu nunca passei, só posso sofrer e t e n t a r entender. Só posso tentar ajudar.

Meu texto terá a pretenção de evidenciar minha opinião especulativa e, muitas vezes, parcial sobre tudo relacionado à isso.

Meus olhos ficam cheios d’água quando vejo uma reportagem que apresenta um pai falando sobre sua familia morta, quando um militar diz que não conseguiu resgatar alguém, quando uma criança aparece dizendo que perdeu os pais ou o irmãozinho, quando pessoas aparecem saqueando um submercado submerso pela água enlameada.

Essa tragédia atingiu em cheio - levando por água abaixo - uma perspectiva que estava transtornando minhas crenças. Muitas pessoas não se importamcom quem está por perto, a vida do outro, muitas vezes não importa e nessas vezes, só servem para fuxico ou chacota. Ficar escutando música alta dentro de um ônibus sem se importar se incomoda quem está ao seu lado, ver pessoas pedindo comida frente à porta de casa e fazer de conta que ninguém está ali. Atitudes assim, estavam inteirando uma opinião minha de que o ser humano não tinha mais salvação e o mundo estava perdido pela ignorancia e falta de compaixão. Educação e responsabilidade social nem sempre estão presentes na consciência do povo, mas com essa tragédia, tem aconcido o contrario. Estou podendo observar o quando um acontecimento terrivel assim, pode envolver o senso de solidariedade, de respeito , de comoção, de atenção, de fraternidade, de responsabilidade, de mobilização e de diversos outros sensos que podem aflorar dentro da sociedade. Situações assim, podem e devem impulsionar o que há de melhor no ser humano, bípede, pensante e de polegar opositor (o que verdadeiramente nos diferencia de outros animais). Quando um tsunami atingiu a costa litorânea de países asiáticos, o mundo se comoveu e tentou ajudar, o mesmo está acontecendo agora, nesse exato momento. Milhares de pessoas, ou depositam quantias de dinheiro em contas para auxílio, ou arrecadam roupas, mantimentos e alimentos para os desabrigados, ou arregaçam as mangas para prestar socorro ou, até mesmo, fazem tudo isso. Essa ajuda não pode acabar por aqui. O governo estadual e federal, irá ajudar na recosntrução de tudo que o que foi destruido, mas todos os cidadãos devem continuar ajudando por um bom tempo, um longo tempo.

As reportagens que podemos assistir, mostram facetas do horror que vem acontecendo em Santa Catarina, mostram também a ajuda que chega, mostram as pessoas que se empenham no socorro - sem dormir e alimentar direito -, mostram o desespero dos desabrigados que estão em abrigos que não possuem mais segurança, mostram um Brasil preocupado com essa tragédia e com outras em outros lugares. A chuva castiga impiedosamente, também, o Estado de Rio de Janeiro e do Espirito Santo, por outro lado, do ladinho de SC, a falta de chuva está mais que presente em localidades do Rio Grande do Sul. Belo Horizonte, cidade aonde vivo, passou quase 90 dias inteiros, sem chuva, alguns meses atrás. Mais pra cima, do outro lado do Hemisfério, dos dois Hemisférios, em Veneza, na Itália, aquela cidade flutuante, já quase não flutua mais…

Toda essa bagunça climática, que se deve em consequência do aquecimento global, se faz cada vez mais diária. “UMA VERDADE INCONVENIENTE” cada vez mais presente…

Ouvi uma vez, a seguinte sentença: “Quando não se sabe de um acontecimento ruim, você não é responsável por ele, a partir do momento em que se tem conhecimento, você se torna responsável“. Bom, a frase não era literalmente essa, mas a idéia é, completamente. Isso é responsabilidade humana, responsabilidade civil, é responsabilidade com o próximo, responsabilidade de todos.

Tive a crença, por muito tempo, de que muitos homens só se preocupavam com o próprio umbigo, que muitos se achavam o centro do universo. Catástrofes como essas podem me provar o contrário. Mas é preciso acontecer tais desgraças para que o tal senso de humanidade aflore nos seres humanos? Isso não deveria ser INATO?

Fico por aqui… Até a próxima.

quinta-feira, novembro 20, 2008

EUA

Iniciarei meu texto sobre o país que por muitos anos foi considerado o país mais poderoso de todo o planeta e ainda é considerado - mesmo não tendo a moeda mais forte, ainda é o país que faz e acontece – com o seguinte esclarecimento sobre a máxima budista sobre a corda que é esticada demais ou que é deixada frouxa demais.

Os yankes estão acostumados a serem observados como o povo que está acima de todos, sua língua é a que deveria ser mais falada, os outros povos são, ou subprodutos deles, ou povos dependentes ou qualquer trem que quer entrar em suas fronteiras e dispor de toda oportunidade que o país oferece. Os Estados Unidos da América são considerados a terra da oportunidade e tem gente que morre tentando entrar lá, até hoje em dia.

O dito Way American Life é o modo de vida que tem a águia da liberdade, como inspiração imediata e fortalecedora. Por outro lado, Os Estados Unidos da América podem ser considerado o país mais racista, e também xenófobo pelo seu preconceito e aversão à outros povos que adentram seu território. Muitas culturas admiram e querem fazer parte do Modo de Vida Americana, falta saber se os próprios Norte Americanos intencionam aceitar essa imigração, as vezes desesperada, as vezes indiscriminada. Whatever, o que fica claro, é que mesmo “dentro dos conformes”, dentro da lei, os imigrantes ainda podem sofrer algumas represarias.

Uma crise aproximou-se ao horizonte e já tomou conta do país e fez com que vários outros países também entrassem em crise. O que prova a importância e poder da Nação Norte Americana. Mesmo que em alguns poucos ou muitos anos, outra ou outras Nações venham a adquirir essa importância, esse poder. Os Estados Unidos da América, ainda causam impacto com qualquer decisão que saia da boca de seu presidente.

Exemplo disso, é a não assinatura do Protocolo de Quioto, que é um tratado sobre a redução de emissão de gases que provocam o efeito estufa. Os Estados Unidos são a única nação que não assinou tal tratado e nada de rígido aconteceu com eles. Outro exemplo é a guerra no Iraque, que se iniciou por se acreditar que tal país possuía armas químicas (essa foi a alegação…). Mas e a própria Nação Norte Americana, não possui armas químicas também não? Quem poderá nos proteger deles? Quem vai se opor a eles?

Nesse fim de ano, algo muito interessante e agradável aconteceu, bom, pelo menos aparentemente.

Um negro foi eleito democraticamente PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. Digo isso com empolgação por acreditar que o povo do Norte, pode estar começando a acreditar que precisam de mudanças, I Want Believe (como diria o cartaz do meu saudoso Fox Mulder, que se encaixa perfeitamente aqui, guardadas as devidas proporções, claro).

Um candidato democrata que soube aliar o poder do cyber-universo com um enorme carisma dos seus poucos 47 anos (presidente da Nação mais influente… MUITO NOVO e o mais interessante também, Bill Clinton também tinha essa idade quando chegou à Casa Branca. Outra coincidência entre os dois: Ambos são advogados). Um negro (um viva à Martin Luther King Jr.), havaiano (será que sabe surfar?), democrata (os democratas não foram maioria na cadeira da Casa Branca).

eua

Retirado de http://oficinadesociologia.blogspot.com/2008/11/cartoons-sobre-obama.html

Barack Hussein Obama II é o 44º presidente Norte Americano e ganha de presente uma nação corrompida economicamente, cheia de inimigos querendo sangue e o pior, ganha esse presente das mãos do presidente mais impopular que por lá já passou. Espero desesperadamente que ele tenha sorte, que o universo conspire a favor dele e que consiga transpor tais adversidades, pois a pressão será gigantesca, já que grande parte do futuro da humanidade depende de suas decisões e não estou sendo terrorista (mais coincidências, o Hussein também tinha no Saddam, e Obama rima com Osama… vamos bater na madeira…), longe disso, estou sendo bem realista.

O mundo depende de decisões que ajudem a suportar as transformações que a natureza vem sofrendo por culpa… NOSSA. Digo suportar, por que tais transformações não estão sendo benéficas. Não são transformações boas para o homem não, não são transformações causadas por evolução, são transformações destruidoras causadas pelo egocentrismo humano, pelo antropocentrismo descarado da humanidade.

Termino exatamente com minha intenção de começar.

Quando uma corda está muito esticada, o instrumento não toca, quando a corda está muito frouxa, também não toca. Os Estados Unidos da América são um país que não possui o meio termo necessário para ser perfeito. Ainda bem, já que, como dizem, é com o poder que descobrimos verdadeiramente a face de alguém, e isso já pudemos presenciar que os Norte Americanos não tem controle para sustentar o poder. Nem o que tem, nem o que podem adquirir.

segunda-feira, outubro 27, 2008

Votar NULO

Eleições são ocasiões de calça justa. Somos OBRIGADOS a exercer um direito que algumas pessoas morreram para tal. Somos obrigados a exercer aquilo que por direito é nosso. Somos obrigados a votar, escolher quem melhor nos representaria num cargo público que democraticamente DEVE existir.

Durante uma eleição, alguns candidatos apresentam propostas que formularam com todos os dados necessários e possíveis que podem ter e com isso, tentam conquistar os votos capazes de os levarem ao “pódio” já que isso tudo parece mais uma corrida.

Em nossa história, humana, percebemos que o homem luta desesperadamente por algo chamado LIBERDADE, por IGUALDADE. No decorrer dos tempos, os fortes impunham seu poder contra os mais fracos, mas, algumas vezes, os mais fracos se encontravam em número maior e com isso, alguns componentes, do grupo dos mais fracos, se juntavam em torno de um ideal em comum e partiam para briga, contra a opressão dos mais forte. Pronto, morte e mais morte, mas que no fim, as vezes, o ideal utópico, era atingido e as vidas perdidas era entoadas num canto histórico que ganhavam admiração e repercussão durantes anos, séculos até.

Um exemplo curto, por dizer, A Grande Alma Gandhi, conseguiu a independência da Índia, sofrendo com seu ideal de luta desarmada e, às vezes, solitária, mas conseguiu. Em nosso país, temos a época da ditadura. Época em que VÁRIOS, estudantes e militantes de causas sociais, foram assassinados durante confrontos contra militares. Essas mortes e assassinatos tiveram alguns objetivos alcançados, outros não e os heróis foram devidamente lembrados, mas, às vezes, não. Temos no Brasil, como exemplo, o caso do estudante chamado Edson Luis que foi assassinado num restaurante chamado Calabouço. Os estudantes fariam uma passeata como forma de protesto contra a alta de preço na comida.

Dizem que ideologias morreram, que não há mais motivos para se lutar em prol de utopias, que utopias são sonhos distantes e, as vezes, sonho de vontades sem sentido. BULLSHIT.

Vivemos numa democracia, falha ou não, mas vivemos, da forma que queríamos? Que idealizaram nossos mártires? Talvez não, mas vivemos. A democracia significa o governo do povo. Vivemos numa democracia representativa, em que o povo escolhe quem o irá representar para exercer um poder capaz de governar da forma que ele deseja, e é aqui que o voto surge.

O voto obrigatório existiu a partir da década de 30. Era obrigatório por causa do medo de uma participação ínfima e os “currais” eleitorais já existiam de uma forma forte, os votos eram mercadorias bem concorridas. O voto depois foi dissolvido e depois, de novo, com as diretas já, o voto volta para o poder do povo.

Tudo muito lindo, tudo da forma que gostaríamos, mas assim conquistamos um direito OBRIGATÓRIO. Fica parecendo o tipo de coisa que “vocês queriam? Agora FAÇAM”. Não se pode deixar de votar, toda e qualquer pessoa com idade entre 18 e 70 anos.

O voto poderia ser em algum candidato, em branco - que você deixa sua escolha em branco, sem saber quem escolher - e o nulo, que você ANULA seu voto - você escolheria até votar em alguém que não existia. Depois vieram as urnas eletrônicas, que só tem “visivelmente” as escolhas dos candidatos e do voto em branco, como isso funciona, não merece o mérito da questão aqui. O voto nulo acontece quando você escolhe o número de algum candidato que não existe, VOTA NELE e então confirma.

O voto nulo é sim uma forma de protesto, uma forma de considerar sua falta de opção, no decorrer de uma obrigatoriedade que muitas vezes parece sem sentido. O voto é um direito que foi conquistado com o sangue no decorrer da história. Os votos eram comprados e quem não os vendessem pagavam um preço alto, o direito pelo voto foi adquirido de forma muito discutida e alguns poderosos do governo não admitiam perder a autoridade, o domínio.

O voto É um poder legitimo que nos é dado. Votar pode muito bem ser um prazer. O fato de escolher, de ter o direito de optar, de eleger quem você gosta, de selecionar o mais adequado para representá-lo, de exercer um poder tão forte assim, deveria engrandecer qualquer cidadão, mas nem sempre é assim. A falta de opção, candidatos que não representa NADA, a revolta de ter que votar em personagens condicionados que não significam NADA, que não estão preparados para representar NINGUÉM, que são fantoches, mentirosos, nepotistas, cobras criadas para enriquecerem através do dinheiro do povo e que ficam observando quietos o sofrimento de uma população, que se apresentam alheios a amargura alheia.

Votar nulo é uma forma de protesto válido e também uma forma de desobediência civil, como diz o excelente texto do sociólogo Léo Lince, que por sinal, é a favor do voto obrigatório. Votar nulo é demonstrar seu descontentamento com a presente realidade, é exercer seu direito de não votar em ninguém, de apresentar que os candidato existentes não oferecem credibilidade concreta o suficiente para que mereçam um voto.

Acreditar que essa forma de protesto é descabivel, que é um jogar fora o voto, que é reclamar a toa, que é um desperdício incoerente e idiota, que é falta de responsabilidade, que é falta de conscientização política, civil, que é uma palhaçada geral, é uma bobeira sem tamanho, pelo menos para mim. Mas isso é algo muito subjetivo.

Acreditar que uma ação sua não é o suficiente para mudar o que deve ser mudado e ai então deixar de fazê-la, é uma total dissipação de tudo aquilo que se acredita, pelo menos para mim, outra vez algo subjetivo.

Novas ideologias DEVEM surgir, utopias existem para serem pensadas. Devemos acreditar naquilo com o que nós nos identificamos, devemos buscar defender nossas crenças. SEMPRE.

Em ser discurso mais conhecido, o EU TENHO UM SONHO, Martin Luther King, proferiu o seguinte trecho:

“É melhor tentar e falhar, que preocupar-se e ver a vida passar
É melhor tentar, ainda que em vão, que sentar fazendo nada até o final.
Eu prefiro na chuva caminhar, que em dias tristes em casa me esconder
Prefiro ser feliz, embora louco, que em conformidade viver.”
Martin Luther King

É nisso que acredito, é isso que defendo, e é a partir disso, que voto nulo nessas eleições. Prefiro anular meu voto em forma de protesto, do que compactuar com algo que não estou acreditando.

Espero que, aqueles que lerem esse texto, possam entender corretamente minhas posições.

Um abraço à todos.

quarta-feira, outubro 08, 2008

AGRADAR OU SER AGRADÁVEL

Chega a ser quase impossível ser agradável à todas as pessoas, no tocante em relação de ser cordial e educado, também é quase impossível agradar à todas as pessoas, no tocante de todos gostarem do que faz.

Como posso ser agradável – aqui identificarei um personagem para explicitar melhor, no caso serei EU – para que todos gostem de mim?

Ser agradável e agradar podem corresponder à intenções absurdamente diferentes.

Posso ser agradável simplesmente para parecer bem educado e ao mesmo tempo, não agradar, pois ser cordial, não indica que outras pessoas gostem de mim. Minha educação não favorece integralmente minhas ações. como fazer, não garante aquilo que se faz, muitas vezes ameniza, mas não garante o gostar. Meus modos podem ser agradáveis mas o que faço pode não agradar.

Em uma sala de aula, por exemplo, as vezes tudo parece bonitinho, a priori, todos são afetuosos, se mantêm uma aparência formal e positiva, mas um certo momento chega, o certo momento em que uma ação qualquer, mínima que seja, aflora as perspectivas que não agradam um ou outro e, ai então, todo o ser agradável, não mais se faz peça fundamental no meio.

Meus trejeitos, minhas intenções, meus dizeres, meus gestos, meus feitos, meus atos, podem muito bem agradar ou não a qualquer pessoa, e observem, é tão interessante a perspectiva humana, que, é exatamente o que não agrada à alguns, aquilo que agrada a outros.

Muitos grupos são organizados assim. É o que diferencia o meu gosto do seu, que muitas vezes, nos inclui ou exclui de grupos existentes ou ainda há existir.

Climas esquentam, se exaltam em momentos corriqueiros e até mesmo insignificantes. Em casos assim, qualquer motivo pode ser gerador de alguma discussão acalorada. Um riso, uma pergunta boba mas inofensiva, uma observação deslocada, uma particularidade lingüística, criam o que pode ser chamado de momento afloradador das perspectivas paradoxais que nos fazem desgostar do outro.

Em casos onde os motivos são mais fortes para tais desentendimentos, pode-se chegar à extremos violentos, mas em outra oportunidade discutiremos tal observação.

Ser agradável ou agradar, That the question. Seria interessante sincronizar, emparelhar as duas perspectivas, fazer com que a dicotomia existencial dentro das duas atitudes evaporassem, fazer com que ambas fizessem parte integralmente de nosso ser, mas é complicado ser perfeito.

Eu disse complicado? Ou poderia dizer que é impossível ser perfeito?

quarta-feira, outubro 01, 2008

TUDO QUE É OBVIO É BURRO

Quando escutei pela primeira vez essa frase, imediatamente ela fez sentido e concordei, o que me pareceu inegável. Relendo-a, constantemente, algumas vezes seguidas (redundante não é? Rsrsrsrs), pude observar que tanto posso afirmá-la quanto negá-la. Depende do meu humor, mas claro que não só dele, depende também, da obviedade ou da burrice do que se fala, do assunto tratado, ou até mesmo, de quem fala, e isso é importantíssimo.

O que é obvio para você, não é para várias outras pessoas e o que parece burrice para você, não é para várias outras pessoas, também (o você aqui, não necessariamente é você caro leitor, é um outro qualquer, pode até ser eu mesmo), o que é claramente OBVIO e, podemos então observar, não é burro.
Pois é, acabei de exemplificar que minha afirmação de título, pode ser equivocada.

Bom, nem tudo que é obvio é burro, mas nada me impede de reafirmar esse conceito. Deixe-me tentar estruturar algo que possa comprovar isso.

É difícil construir algo do tipo, pois a burrice pode ser identificada de formas diferenciadas (subjetivamente e objetivamente), e posso muito bem, esclarecer que a burrice não existe a partir do momento que a falta de conhecimento depende muito mais da natureza de um ser, do que seu grau de escolaridade – a natureza aqui engloba tudo, faz parte da formação de um ser, aonde ele vive, o que faz, com quem tem contato, o que escuta, o que vê e por ai vai. A burrice não depende do quanto eu sei, mas depende, sim, em vários casos, de como trato e exerço aquilo que sei. Bom, dessa forma posso tentar comprovar tal pensamento de que tudo que é obvio é burrice, já que tomar certas atitudes, continuar com certas “afirmações”, ser redundante em certas ocasiões, e argumentar certas OBVIEDADES, que são tão obvias.... É, sem sombra de dúvidas, BURRICE.

A obviedade burra depende muito mais de como certos assuntos são tratados, de como são conduzidos certos argumentos e até mesmo de como certas alegorias são apresentadas.

Nada mais burro do que um esperto se fazer de idiota... Ou um idiota tentar se fazer de esperto...

quinta-feira, setembro 25, 2008

Banda com músicos vivos

Em meu outro blog, que tenho em parceria com mais 2 amigos, formamos uma banda com músicos mortos e depois estamos montando com vivos. Cada um monta a sua...

1ªmente, vou deixar uns caboclos de lado, pois eles são, para mim, mais que demais e seria injustiça. São os tais Hours concours.

Neil Peart (baterista Rush), Geddy Lee (baixista Rush), Eric Clapton (...pois é...), Eddie Vadder (vocalista do Pearl Jam). Esses estão de fora, se não ja era. Eu vou fazer um Power trio, por alguns motivos, mas só vou falar um: Muita banda que amo são formadas só por 3 gênios... (Rush, The Police, Legião Urbana, Goo Goo Dolls, e deve existir mais, rsrsrs) Esse é mais um motivo pra galera do Rush não fazer parte, se não 2/3 da banda estaria aqui e ai fica sem graça. Eric também já fez parte de um trio (Cream).

baterista.

Eita bicho complicado, para mim é o mais difícil. Poderia colocar o gênio Philip David Charles Collins, vulgo Phil Collins (baterista e vocalista, isso deve ser difícil. Já tocou com o Eric, putz e é o cabeça do eterno Genesis, putz²), mas vou escolher outro.

Como faz parte da 2ª banda que mais gosto no mundo o posto fica para:

LAWRENCE "LARRY" JOSEPH MULLEN JR.



O arranca corações das moçoilas (rsrsrsrs).

baixista.

Poderia já colocar o Roger Waters aqui, pelos seguintes motivos, cofundador do meu, do nosso PINK FLOYD, toca baixo pra carai, é vocalista bão (imaginem uma banda onde o baretista é vocalista, o baixista é vocalista e o guitarrista é vocalista também, putz, putz, putz...), e letrista extremamente existencialista, profundo e DUKA, mas não. Não dessa vez.

Eu gosto pacas desse sujeito. Ele é fora de sério:

MINCHAEL PETER BALZARY(Não sabia que o nome do sujeito é esse não). Nosso querido FLEAAAAAAAAAAA (baixista do Red Hot).



Guitarrista e vocalista

Aqui que o bicho pega. Tem um cara com uma voz muito boa, um tal de Michael Holbrook Penniman ou Mica Penniman ou, simplesmente, Mika (já ouvi falar que poderia ser o substituto do fodástico Freddie Mercury, e tenho a dizer que ele canta MUITO), mas não vai ser ele não. Não vou colocar o Chis Cornell porque ele é muito mais vocalista, ai precisaria de um guitarrista, e aqui é um power trio. Poderia ser John Joseph Theodore Rzeznik, ou apenas Johnny Rzeznik, pelo simples fato de cantar IRIS, e eu gostar pacas da voz do cara, mas não. Não vou colocar o Gavin Rossdale somente porque a vaga já tem dono, o que faz a vaga do baixista não ser do Roger também, só por isso.

DAVID JON GILMOUR



Como eu gosto desse sujeito... Que saudade do Pink...

Bom essa é a banda. Ficou de fora alguém. Pode ser que sim, mas esse é o MEU POWER TRIO, então é só três mesmo.

P.S.: fotos da net.

segunda-feira, setembro 15, 2008

Richard Wright

Música é algo muito interessante.

Escutar o que se gosta é extremamente prazeroso, pode até mesmo ser orgástico, mas isso agora não vem ao caso.

Acabei de ler uma reportagem sobre a morte desse fantástico tecladista da FODÁSTICA banda PINK FLOYD (nome em homenagem aos bluseiros Pink Anderson e Floyd Council).

Pink Floyd é a banda que mais gosto. Gosto muito de outras, amo outras bandas também, mas o Pink é a que mais gosto, definitivamente.

A 1ª vez deve ter sido igual à de muiiiiiita gente, “Another Brick In The Wall (Part II)”, que tem seu início com “The Happiest Days Of Our Lives” (essa é a parte do helicóptero). Não tenho certeza, mas essa deve ter sido minha 1ª música deles sim. Como eu gostava (e as vezes ainda) de cantar “atirei o pau no gato”, seguindo o ritmo de …the wall.

Meu pai tinha alguns LPs (vinil, bolachão), e ai comecei a escutar, junto com um colega meu de colégio. A gente escutava Pink sem parar, um LP atrás do outro, horas sem parar. Depois comprei The Final Cut (1º disco que comprei na minha vida) e THE DARK SIDE OF THE MOON. Nossa que saudosismo bateu agora. Conseqüentemente, rsrsrs, um dia meu pai se aproximou da gente e falou que deveríamos escutar mais coisas, não só o Pink, mas ele não sabia que eu já tinha escutado tudo dele, Supertramp, Queen, Cat Stevens, Simom & Garfunkel, James Taylor e por ai vai, e que Pink Floyd era o que me contagiava mais.

É bom dizer antes que amo essas bandas, putz, olha que exemplo, QUEEN, mas o Pink tinha um algo a mais…

Assisti ao filme… Minha vida nunca mais foi a mesma…

Foi uma época conturbada, tomei decisões que moldariam meu caráter, minha consciência, enfim, moldaria o que sou hoje (nessa época decidi que queria ser filósofo, me tornei meio budista e conheci Francisco de Assis, fiz amizades que me acompanhariam até hoje e toda, toda vez que preciso tomar uma decisão pragmática, lembro que tenho que raspar a cabeça).

Foi com imenso pesar, que li a reportagem sobre a morte de Richard Wright. Fiquei mesmo triste.

Assistir o Pink Floyd tocar no Live 8 não tem preço. TODOS (quero dizer, não todos, Sid Barrett não estava presente) tocaram. PQP($#*@%), foi uma das coisas mais fantásticas que já aconteceu. Eu estava trabalhando, foi num sábado à tarde, já anoitecendo, minha irmã mais velha me ligou e ATRAVÉS DO TELEFONE, escutei Confortably Numb (a cena antes dessa música, NO FILME, em que o cara raspa o cabelo, a sobrancelha e os mamilos… foda), putz, eu quase chorei.
Lembro de outro show que assisti deles (sem o Roger Waters), que se transformou no EXCELENTE Pulse (o que lembro também é que estava correndo numa bicicleta ergométrica no meio da sala, em casa, rsrsrsr, e que estava gravando no vídeo cassete).

Pink Floyd não é simplesmente uma banda para mim, é A BANDA, o maior grupo musical que já existiu, os shows deles eram absurdamente grandiosos, absurdamente visionários.
Meu pai chegou hoje do trampo dele, eu estava escutando o álbum The Wall, ele se aproximou e falou, “morreu um dos criadores do Pink Floyd…”, e depois de conversarmos um pouco sobre, enquanto estava “fazendo” o café (o café agora é encargo meu, rsrsrs), e então disse também, “…essas bandas ETERNAS estão acabando, bandas que serão para sempre…, não tam mais bandas assim…”, aqui podemos incluir os Beatles, Queen…

As músicas do Pink Floyd são formidáveis, progressivamente ou não, whatever. The Wall é um extraordinário álbum, mas, para alguns fã, muitos outros podem ser melhor, vide exemplo do MEGALOMANÍACO… THE DARK SIDE OF THE MOON. Já li que uma em cada cinco casas na Inglaterra, possuem o álbum e que também é possível que no mundo inteiro, não se passe 6 minutos, sem que alguém o esteja escutando. Conseguem imaginar isso. 6 MINUTOS sem que o álbum seja tocado, no MUNDO TODO. DARK SIDE é o álbum mais vendido no mundo UAI. CAR&%$#@, é para se impressionar ou não?
É, algumas pessoas não se impressionam, preferem escutar a dança do quadrado, mas nesse caso…

É impressionante outra coisa. As músicas do Pink são “completadas” umas pelas outras. Já perceberam que ao escutar algumas músicas deles aleatoriamente fica parecendo faltar algo mais? Algumas são difíceis, ou melhor, podem até conseguir, mas se escutarem “em ordem”, elas formam algo maior, mais completo, mais universalizado. Outra coisa impressionante. DARK SIDE é sincronizado sim com o filme MÁGICO DE OZ.

Pois é, é uma perda muito grande para o mundo musical… Como aquele teclado vai fazer falta…
Tenho muito a agradecer ao Pink Floyd, pela minha estrutura musical e por ter me incentivado a tomar a pílula vermelha (Matrix veio bem depois, mas tomei minha pílula uma década antes).


Que Deus cuide do Senhor Wright, e que ele faça música do outro lado com o Sid e companhia ilimitada que já se foi.

domingo, setembro 07, 2008

Nossa Língua

A Língua Portuguesa é Foda

Difícil? Sim - é melhor eu começar a escrever difícil, do que começar a xingá-la, não que ela precise de xingamento, mas… - Difícil, e implicante para com pessoas, assim como eu.

Essa Língua é muito %$#@* (ops, sem xingamento), quero dizer, DIFÍCIL, está me constante mudança, seu padronismo, formalidade e sua estrutura também. Estou falando sério, sua mudança é real e muitas vezes acontece sem a grande população perceber. O Brasil tem um pouco mais de 500 anos e, sinceramente, já mudou seu português, várias vezes. Para inicio de conversa, nosso português deveria se chamar brasileires, já que de português, não tem nada.

Bom, às vezes dá vontade de mandar a língua para *&%$@ (ops) – estou falando da língua portuguesa, não do órgão língua que fica na boca –. Nossa Língua Portuguesa do Brasil, tem inúmeros significados gramaticais para várias palavras, e mais, para confundir mais ainda, ou melhor, para aumentar ainda mais o grau de complexidade já existente na Língua, existe a possibilidade de fazer, dentro de uma frase, de um enunciado, o milagre de trazer alguém à vida, ou matar, tudo depende de como se utiliza uma simples vírgula ou ponto.

Informação é algo que, para mim, é excitante. Sou fabulosamente encantado com esse trem. Regionalismos, neologismos, estrangeirismo, whatever, cada vez mais se tornam mais comuns e por isso, talvez, às vezes, mais complicado se comunicar perfeitamente, sem margens para dúvidas. Bom, seria complicado mesmo, ou sou eu quem não entendo direito?
Inegavelmente se fala de uma forma e se escreve de outra. Isso é o que a população de lugares e mais lugares deixam bem claro ao se comunicar. O importante é se fazer entender. O escrever depende de um grau mais avançado de conhecimento da Língua, mas, às vezes, é possível alguém não ter um domínio explícito sobre o que se escreve, escrever um texto e conseguir ser mais claro e direto, do que quando outro alguém, que propriamente domina tal assunto, escreve também. Isso acontece e muito.

Findando minha linha de raciocínio, posso dizer que não sou bom em português, ainda cometo erros crassos, e como bem diz meus pais, sempre se pode utilizar o “pai dos burros”, o nosso dicionário. Escrevo muito errado, e não estou falando simplesmente de palavras erradas, estou falando principalmente da formação de uma oração, com seus substantivos, verbos, advérbios e adjetivos, mas posso concluir uma coisa depois de estudar um pouco essa Língua… (e agora, começar a me especializar nela). Alguém, um dia criou uma forma estrutural lingüística e desde então, o homem a adequou a seus propósitos, houveram várias variações que transformaram um VOSSA MERCÊ em um simples e aconchegante OCÊ, mas isso não importa, sinceramente não importa. A Língua vai estar sempre mudando em um constante movimento evolutivo (ou não).

O importante mesmo, para mim, é se fazer entender, claro, evidente, que de uma forma no mínimo correta e o correto pode ser visto como algo muito relativo.

terça-feira, setembro 02, 2008

The Dark Knight

AINDA não assisti às 4 vezes que falei que assistiria. Ontem era para ser a segunda, mas deixei para semana que vem.

Uma 1ª versão de minha crítica, escrevi no meu orkut e todos que acessarem, poderão ler.

Batman usa armadura no filme. O filme é um filme sério, muito sério. O Batman pode morrer.

Batman não tem poderes, ele sangra e sofre, mas ele é o herói da cidade e decide ser assim no momento clímax e final do filme.

Um personagem que declara todo e qualquer sentimento de me fazer querer ser igual. Esse é o Batman.

Minha “paixão” pelo morcego começou a muiiiiiiiiito tempo, digamos que, não me lembro à época exata de quando comecei a gostar dele, só sei que é o herói que mais gosto… Disparado de todos os outros (não irei falar de nenhum outro aqui).

Em 1989, muito bem explicitado pela Bella Italiana, apareceu um filme sobre o morcegão. Um filme que contava - cheio de aspectos idênticos ou não ao desenho, aos gibis - a história do morcegão.

Em 2005, surge, meio que renascido das cinzas, Batman Begins. Esqueçam tudo que já foi feito para o Morcegão, esqueçam mesmo. Batman começa aqui. O filme de 89 e o segundo, são muito bons e eu gosto pacas, até hoje, mas o Begins…. CARACAS, é muito DUKA.

Eu assistia aos filmes que foram chamados de Forever e o que veio depois, bom, eu assistia mesmo, não posso negar, é um filme do Batman, tava ai, entretenimento, agora, dispensável, mas eu assistia, e posso, sem medo de passar vergonha, dizer que posso assistir mais vezes. É um filme do Morcegão, não deixa de ser.

Para tudo…. Respira fundo e vamos assistir ao The Dark Knight. Esquece o que acabei de falar. Vamos assistir ao The Dark Knight, agora sim, para tudo e respira fundo. O filme é FABULOSAMENTE EXTRAORDINÁRIO.

O filme é perfeito???? Ainda não sei se posso classificá-lo assim. O Batman é do jeito que eu gosto, mas ta faltando uma coisa. O Batman é um detetive, como o Ras o chama (Ra’s Al Ghul), o Batman é um exímio lutador, conhece e domina várias artes marciais, o Batman é o cara. Nesse filme, ele demonstra ser mesmo o cara, em vários níveis e vários momentos. Na minha opinião, um momento em que ele deixa isso bastante claro, é quando está brigando (não lutando) com o Coringa, no prédio, enquanto passageiros de duas embarcações decidem se destroem um ao outro. O Batman, tem CERTEZA de que nada vai acontecer. PORRA esse é o Batman que eu conheço. Mas ele ainda não é o detetive que eu gosto de ver e nem o lutador filho da puta que conheço (ainda não deu para vê-lo lutar de verdade).

Os inimigos do Batman são psicopatas fantásticos. O Coringa encabeça de longe, depois temos o Ra’s que é “imortal” e o Bane… sem comentários para o Bane, só preciso falar uma coisa, ele “QUEBROU” o Batman ao meio (não é aquela cáca que apareceu no Batman e Robin, putz, nunca fiquei tão ofendido com um personagem). Esses são os três que eu mais gosto. Depois temos o Duas Caras, que, depois do seu acidente (nos quadrinhos foi acido e foi num tribunal), ficou completamente com dupla personalidade, simplesmente maníaco mesmo e não faz nada sem consultar sua moeda, caralho e cara é muito doido, rsrsrsrsrsrs, temos também o Charada, que acho muito legal também, Pingüim, putz, doido de pedra, Mister Freeze, esse eu gosto por que é GELADAÇO mesmo, Espantalho, esse em particular é quase tão doido quanto o Coringa, Tem muitos outros, mas não vou falar aqui não, só vou enumerar mais um, quer dizer, mais UMA, e não é a Hera, é a Mulher Gato, PUTA QUE PARIU, ela é amante do Morcegão, precisa falar mais algo???

Como eu já disse para a Bella Italiana, tenho que ver o filme, pelo menos umas 4 vezes no cinema e depois das 4, ai sim, escrevo minha crítica 100%, por enquanto é só.

Sou fã...

Admito em nº, gênero e grau:

Sou fã incondicional do Tom… (não Tom e Jerry ou Tom Hanks), Tom Cruise mesmo.

Acabei de assistir esse clipe (assista).
Putz… putz… putz…
Ele como Ethan Hunt, Capitão Algren e no filme COLLATERAL… sem comentários…
Aquela dança em Negócio Arriscado (lembrem-se, estou falando da dança, sou hétero muiiiiiiito bem resolvido, rsrsrsrs), putz… Eu já fiz aquilo;
Já quis aprender a jogar sinuca daquele jeito, a fazer coqueteis daquele jeito e a pilotar um caça também (aliás… Top Gun é muiiiito legal);
Eu li a Firma antes de assistir ao filme, mas gostei do que vi;
LESTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAT;
Jerry Maguire é fodão demais… (ajude-me a ajudar você… sinceramente???? MOSTRE-ME O DINHEEEEIIIIIROOOOOOO);
Ele matando alienígenas que pulverizam gente, e descobrindo uma conspiração futurística no filme que, também, fez com o Spielberg;

PS. Os 3 primeiros personagens, são os que eu mais gosto. O resto tem ordem não… ou melhor… tem a ordem de acontecimento, ou quase.

domingo, abril 06, 2008

Brontossauro 2

Não sou um nerd nem um descolado capitão de esportes.
Digamos que até agora pude concentrar meus dotes entre os dois extremos.

Posso dizer, sem falsa modéstia, que sou um rapaz inteligente e que, atleticamente, tenho um corpo capaz de proezas esportivas.

Dois tipos de expoentes naturais controlam o mundo, e assim temos uma dicotomia, até em alguns momentos, exagerada.

Existem os nerds, que podem usar óculos ou não, quem podem usar roupas antiquadas ou não, que possuem coleção de canetas ou não e que ainda, podem fazer coleções de coisas ou não. Existem também os astros esportivos, que são descoladaços ou não, que são auto-suficientes ou não, que pensam que são melhores que todo o mundo ou não e que ainda são os maiorais ou não.

Existem, e é aqui que me incluo, os meio termos. Não são os "em cima do muro não", são pessoas capazes de serem muito inteligentes e ainda serem capazes de peripécias esportivas.
Não posso me auto-indicar muito inteligente, mas consigo entender, compreender algumas coisas que os chamados nerds fazem. Não posso me auto-indicar, também, como um fodão esportivo, mas até hoje não deixei de fazer algo que achassem só indicados para os capazes.

Entre minhas paixões, estão inclusas: Conhecimentos diversos, Filosofia, Astronomia, Oceanografia, Física, Artes, Jogos de computador, Filmes "com conteúdo", Xadrez, Gibis, Algumas coisas de cidade grande, Vida interiorana (cidade pequena), Esportes de contato, Esportes de aventura, Esportes de resistência e Filmes de ação e aventura, Filmes “sem conteúdo”, e um certo “culto ao corpo”.

Os meio termos, são muito fáceis de encontrar, o mundo não é formado somente pelos muito espertos ou muito corporais. Uma boa dosagem desses dois é sempre muito bem vinda e necessária.

sábado, abril 05, 2008

Sou um Brontossauro

Estou descobrindo, de forma paulatina, que sou um Apatossauro, mais conhecido como um Brontossauro.
Essa descoberta se deve ao fato, de que, após muitas observações e repetições, percebi que não sou o Wolverine que queria, sou mais para o Ciclope.

Vou explicar esse ponto durante meu texto.

O Brontossauro era um dinossauro gigantesco que comia folhas, era um animal herbívoro. O problema é que sou carnívoro, mesmo tendo passado por uma época de tentativas vegetarianas, descobri que gosto demais de carne e devo continuar a comê-la, por muito tempo. O fato de ser comedor de carne, aqui, não me tira a conclusão de ser um gigante herbívoro.
Ser um Tiranossauro Rex seria muito mais interessante, mas o Brontossauro tem sua graça também.

O grande carnívoro T-Rex (vamos chamá-lo assim) é um animal imponente (o Giganotossauro era maior e mais forte, mas utilizarei o T-Rex, é mais legal), todos o temiam, era simplesmente o rei da parada.
O T-Rex é um exemplo de pessoa que sabe o que quer, luta pelo que quer, passa por cima de quem precisar, é valente, feroz, ninguém passa a perna nele e ainda é olhado, não só com temor, mas, com idolatria as vezes. Nosso gigante carnívoro é um exemplo a ser seguido muitas vezes, já que demonstra segurança, respeito, coragem e, acima de tudo, exemplo de superação.
O Brontossauro, por outro lado, não tem essa voracidade toda não. É um animal gigantesco também, mas é mais tranqüilo, é até visto como passivo as vezes. É um animal que conhece seu lugar, não se importa em ser o rei da parada.
É aqui que vem a parte interessante.
A diferença entre o T-Rex e o Brontossauro, é que um não briga com o outro. O T-Rex, mesmo com sua força e avidez, não é muito chegado a enfrentar o Brontossauro não. Pois sabe que pode levar ferro.

Definitivamente não sou de causar polêmica, de criar bagunça e de chamar a atenção. Muitas coisas acontecem sem eu ter que fazer nada (aqui entra o Brontossauro). Sempre fui muito tranqüilo com uma pá de coisas. Tanto na escola quanto na Faculdade, sempre fiz parte do grupo de frente (não sentava na frente não, não mesmo. Na faculdade tentei por dois períodos, mas fui compelido a sentar no fundo da sala, fazia parte de minha natureza), do grupo que era bem visto. Conversava com todo mundo, não fazia parte de panelinhas. Nunca fui o bambambam, mas era bem quisto pelos bambambans. Não costumava ser "o cara", mas "os caras" sempre gostavam de mim, ou me respeitavam. Eu conseguia fazer o seguinte tipo:
'Existe um cara levando ferro, um cara chega, acaba com a bagunça e ninguém mexe com ele'.
Esse era eu. Claro que passei um mau bocado até chegar a ser assim. Já fui o que era caçoado, mas nunca durava não, o meu lado Brontossauro aparecia e tudo ficava bem.
Sempre tive boa relação com o T-Rex e se não tivesse, um não implicava com o outro e mesmo se a turma do T-Rex sacaneava com a turma do Brontossauro, não durava, era só o Brontossauro chegar, que o T-Rex parava com a bagunça.
Na vida cotidiana, meu "passivamento" até irrita muita gente, mas, por incrível que pareça, não sou atormentado, nem sou passado para trás. Tentam sempre, todos que estão próximos de mim, juram que sempre tem os que conseguem, mas sempre consigo dar um jeito na situação e não fico tão para trás assim. Não sou o tipo de cara que consegue o que quer facilmente, ás vezes nem consigo (muitas vezes), mas sou respeitado, não imponho nada, mas consigo o respeito que quero.

Não consigo ser mais enérgico quanto deveria ser em muitas coisas, mas até hoje tenho conseguido viver com isso.
"O mundo é dos mais fortes", é o que dizem por ai, cada dia concordo mais, mas ainda sou um Brontossauro tentando viver conforme meus ideais, e ainda tenho conseguido sobreviver a chacina que o mundo tem virado e os T-Rexs tem me deixado sossegado.

Viver pacificamente com os T-Rex é complicado, já que eles sempre querem uma reação sua.
Os T-Rexs não são sempre maus, existem aqueles, como dei exemplo, que gostam de sacanear e têm aqueles que são bons, aqueles que são mais ativos, enérgicos e correm mais atrás do que querem e nesse sentido que eu gostaria de ser mais Wolverine, mas não sou. É aqui que o Ciclope entra. O Wolverine é o mais legal, o fodão, mas o Ciclope, e não é a tôa, chegou a líder dos X-Men.

É um ideal que ainda alcançarei, mas tenho que rever certos conflitos internos, já que a transformação de Brontossauro para esse tipo de T-Rex, não é muito fácil e mais, existe uma linha tênue entre os dois tipos de T-Rex. "Quando se tem poder, é que verdadeiramente conhecemos nossa natureza".

sexta-feira, março 07, 2008

Filmes e Séries

Já vi algumas vezes, sites falando sobre filmes que influenciam o modo de pensar e de agir das pessoas... Estive pensando aqui com minhas caraminholas (figura de linguagem mais do que o normal... Ja que estou ficando careca)... Vou escrever um post sobre isso e também sobre filmes que nunca vi e que quase o mundo inteiro já viu. Acredito que possa não me lembrar de todos, mas muitos estarão aqui.


Vou escrever de forma aleatória... Ainda mais por que não sei a ordem dos fatores aqui. Não vou colocar na ordem que vi e nem vou colocar na ordem que mais influenciou.


Filmes que influenciam meu caráter:

Sociedade dos poetas mortos;

Amor além da vida;

Tubarão;

O poder de um jovem;

O último dos moicanos;

Forrest Gump;

Coração Valente;

Ben-Hur;

De volta para o presente;

Curtindo a vida adoidado;

Crocodilo Dundee;

Menina de Ouro;

Malcon X;

Indiana Jones:

Patch Adams

Cidade dos anjos;

007;

Jornada nas estrelas;

Guerra na estrelas;

Rocky;

Rambo;

Cobra;

Retroceder nunca, render-se jamais;

O último dos moicanos;

Em nome do pai;

Um amor pra recordar;

O concel negro;

Instinto;

Ruas de fogo;

Efeito Borboleta;

Ace Ventura;

Náufrago;

Francesco;

Irmão sol, irmã lua;

Drácula;

A vida por um fio;

Superman Returns;

Homens de honra;

Filmes que nunca vi, mas que ainda verei:

O poderoso chefão;

Pulp Fiction;

Laranja Mecânica;

Cidadão Kane;

Casablanca;

Séries que influenciam meu caráter:

Anos Incríveis;

Arquivo X;

The Pretender;

24 horas;

Prison Break;

Fastlane;

Zorro.

Como disse, não me lembro de TODOS, mas acredito que existem outros sim. Todos os dias acrescento mais...

quarta-feira, janeiro 23, 2008

Entendimentos

Hoje, como é de costume, acordei bem disposto.

Naturalmente acordo feliz... As vezes com preguiça, ou algo do tipo, mas sempre feliz.

Hoje acordei bem disposto porque, atualmente, estou num processo de enriquecimento pessoal: mental, físico and psicológico.

Estava eu na academia... Correndo na esteira e estava tocando um hip hop ou rap (desculpem-me não conseguir diferenciar esses ritmos no momento, mas agora não é o mais importante), a música era Stronger de um cabloco chamado Kany West.

A música é uma que eu gosto até de escutar e uma das frases que a compõe é "o que não me mata me fortalece". Essa frase, se não me engano, é de Nietzsche ou de qualquer filósofo de plantão, mas eu ja li que era dele.

Tenho que ser sincero e dizer que hoje, se me lembro bem (talvez não, mas vai ser assim mesmo), é a 1ª vez que a entendo como explicarei agora.



"O QUE NÃO ME MATA, ME FORTALECE".

Estamos preparados para tudo que acontece conosco???????? Para compreender??????? Para seguir em frente?????? Para aceitar????? Para nos fortalecer mesmo????

Como ja disse, estou num processo de enriquecimento pessoal e muito do que passa na minha cabeça, tenho analizado de maneiras diferentes das que ja fiz.

Há um tempo ja disse que tive uma "parada cardiaca"... Meu coração começa a cicatrizar, mas as feridas ainda estão visiveis...

Isso, como podem observar, não me matou e me perguntei por um bom tempo, se me fortaleceu, e digo, AGORA, que sim... Isso tem me fortalecido... Aprendi uma lição que levarei pela minha eternidade.

"O QUE NÃO ME MATA, ME FORTALECE".

Para fortalecer de verdade, é necessário que estejamos dispostos a encarar essa quase morte, aceitar e acreditar que podemos seguir em frente.

Mas tem que ser assim mesmo... Uma quase morte.

Para nos fortalecermos, temos que quase morrer. Posso estar parecendo radical, enérgico ou coisas afins, mas estou sendo o mais sincero possível.

A quase morte nos transmite algo que a vida, por si só, quase não transmite. Quero dizer, até transmite, nós é que não reparamos direito.

O que a queda nos ensina???? Nos ensina a levantar. É do chão, que nos erguemos. É do chão, que reparamos o que está acima da gente. É do chão, que nossa vontade de chegar lá em cima é ilimitada. Quando estamos caidos acreditamos que não há mais como se ferrar, acreditamos, piamente, veementemente, que estamos no fundo do poço, mas as vezes, aparece algo para puxar mais para baixo, mas ai a gente olha para cima e visualiza alguém, algo, alguma coisa, que faz com que nossa vontade seja mais forte do que a aceitação de que não tem mais jeito.

É ai que essa frase tem o sentido que verdadeiramente precisa ter.

"O QUE NÃO ME MATA, ME FORTALECE".

E como, também, Nietzsche ja dizia... "É necessário um caos dentro da gente para que nasça uma estrela". Essa é outra verdade que tenho defendido.

UFC 148 - "A luta do século" mostra como UM lutador campeão deve SER.

Antes de algum análise e conversa, deixo com vocês a luta em si. Assistam e reflitam Depois de acompanhar visivelmente a luta e a vitóri...