quarta-feira, julho 29, 2009

Viagens...

Viajar é algo bem interessante - eita trem danado de bão, sô!

A não ser que se vá para o mesmo lugar várias vezes - e, assim, esse lugar acaba sendo tua segunda casa, passamos a conhecer lugares que não tem noção de como seja.

“Várias variáveis” podem criar intenções e propósitos de viagens que possibilitam uma interação de cunho social, cultural, ecônomico, religioso, político e também outros que no momento não consigo distinguir. Mas não importa, isso não é relevante agora - num próximo parágrafo, talvez. Melhor, pensando melhor, vou discorrer sobre cada tipo, parágrafo por parágrafo.

Iniciaremos pelo turismo, que tem uma premissa sócio-cultural. Muitas pessoas viajam para vários lugares com o intuito de conhecer, de aprender com, de desvendar belezas naturais e artificiais também - a natureza é extremamente exuberante pelo mundo todo e o homem, às vezes, consegue construir algo digno de estupefação, vale ressaltar e anunciar as sete maravilhas do mundo, tanto as do mundo antigo quando as do mundo moderno (14, então…) - e por isso é valido, extremamente válido viajar para conhecer culturas, conviver com sociedades, com modos de vida diferenciados, aprender costumes extravagantes, enfim, expandir uma convivência humana que eu poderia simplesmente denominar como uma viagem de cognição. Turismo é uma forma de aprendizagem. Mesmo que viajemos para descanso ou a passeio, sempre aparecem aqueles condutores de grupos de excursão nos guiando por pontos chamados de patrimônio cultural. Chatos ou não, esses caboclos possuem informações importantes para a galera, o que já faz com que valha a pena, algumas vezes, tê-los por perto.

Viagens a negócios. Nesse quesito, creio que uma pessoa pode ir várias vezes a um lugar e conhecê-lo muito bem, ou pode ir a vários lugares sem ter tempo de conhecer direito nenhum deles. Esse é o tipo de viagem sobre o qual não tenho muito conhecimento, não costumo viajar a trabalho - fiz isso uma vez somente, mas aprendi como funcionam certas coisitas do tipo. Essas viagens costumam ser extremamente agradáveis, já que tudo é bancado pela empresa, firma, companhia, e como é _bão_ viajar com tudo pago e podendo desfrutar de hoteis, pousadas e passeios clandestinos (notinhas para justificar certos gastos...); é claro que tais compensações têm também momentos de estresse, já que os resultados são cobrados pelos negócios em pauta.

Viagens de cunho religioso. Pouco conhecimento também tenho, não costumo viajar em caravana, em pequenos grupos ou mesmo sozinho para lugares onde fieis encontram-se e entoam cânticos, discorrem sobre crenças, cultuam a Deus ou a deuses. Viagens assim costumam ser bem paradigmáticas, com finalidades bem diretas, sem alterações e com roteiros objetivos e bem definidos, assim como, em certos aspectos, as viagens a negócios.

Viajar ou não viajar, eis a questão (parafraseando Hamlet do inglês William). Viajar é preciso, viver não é preciso (parafraseando Pessoa). Viver é importante. em decorrência de uma viagem, as pessoas costumam voltar mudadas para casa. Essa mudança pode ser minúscula, efêmera, modesta, mediana, grande, gigantesca, integral - bom, não importa o grau de mudança, mas é verdade que viagens podem modificar alguma coisa no caboclo. Ter (con)vivência com o que é diferente, fazer algo que não lhe é usual, passar por experiências nada costumeiras, conhecer gente de culturas diferentes.

Uma coisa muito importante também, e que é preciso ressaltar, são os tipos excêntricos de turistas com que sempre topamos por aí. Com suas máquinas fotográficas dependuradas no pescoço, com suas filmadoras de última geração à mão, comprando bugigangas de lembrança, sem esquecer as camisas personalizadas à la nome-do-lugar-onde-estão (interessantíssimas!...).

Um adendo: PELO AMOR DE DEUS, se precisar fumar como uma chaminé, falar ao celular como telefonista de call center ou, por qualquer motivo, andar devagar igual à uma mula cansada, VÁ PARA A FAIXA DA DIREITA - mesmo que esteja a pé.

Obrigado por tudo, desculpa por qualquer coisa.

P.S.: Viajar tambem pode significar conhecer alguma pessoa que tu quer muito conhecer. Mas quem sabe com o tempo…

Trânsito

Antes de começar meu querido texto sobre nosso famigerado trânsito, gostaria de expressar um comentário...

Eu tenho que confessar que ando da mesma forma que dirijo. Explico da seguinte maneira: dirijo correndo, ando rápido, dirijo em zigue zague às vezes, ando em zigue zague quase sempre, dirijo dando seta, ando indicando onde to indo (pelo menos para quem está atrás, quem está ao lado quase não percebe, dirijo sem buzinar (odeio buzina) ando no maior silêncio. Mas uma coisa também tenho que dizer, sou estressado dirigindo. Odeio gente que andar devagar na minha frente, odeio quando buzinam e xingo de muitão.

Entre outras coisas, dirijo tão bem quando ando, já trombei em pessoas andando na rua, assim como já bati o carro também, mas ainda bem que nunca bati com o carro num "alvo" imóvel, como também nunca dei de cara num poste.

No dia 13 de maio presenciei quase todos os tipos de coisa chata que odeio no trânsito. Peguei um engarrafamento de 1 hora e meia - dentro de um ônibus - durante um percurso que costuma durar 20 minutos, escutei buzinas para caramba, vi uma pista interditada por uma manifestação e com ambulância por perto, tive que andar alguns quilômetros no centro da cidade, fiquei parado - dentro de outro ônibus - em um cruzamento porque alguns motoristas adoram acreditar que conseguem não ficar no meio do caminho antes do sinal fechar, assim, todos ficam parados esperando um carro lá na frente, conseguir seguir caminho.

Mas não adianta ficar nervoso em situações assim, o jeito é botar em prática a respiração zen que aprendemos em filmes de kung fu e deixar as coisas acontecerem. Um adendo aqui, respiração é tudo.

Dirigir escutando música é algo que acho fundamental e estar com as janelas abertas também. Amo o vento batendo na cara, independente de estar frio ou não, já que posso estar agasalhado ou não, mas como gosto de frio, tal sensação um tanto quanto meio gélida me é agradável.

Eu gosto de seguir o fluxo e dirigir rápido é afrodisíaco, ficar em engarrafamento é broxante, mas nada que um surf music e alguém interessante do lado não possam resolver.

A trilha sonora pro transito é algo a se levar em consideração.

Um excelente Rock'n'Roll é fantástico quando o trânsito flui e o pode-se pisar no acelerador sem dó. Um Pop é interessante quando há mais pessoas e pode até rolar uma conversinha na boa. Um Blues é fodástico quando se está com a (o) parceira (o) e outras intenções, além de uma happy hours, estão passando pela cabeça, mas um Blues é bão de qualquer forma. Um surf music quando não se está com pressa e pra deixar a tranqüilidade pairar no ar.

outros estilos também podem trilhar o andamento do trânsito, mas ai já vai pela vontade e motivação do motorista. Eu poderia incluir a música erudita, o jazz, o reagge, mas os exemplos que dei já expressão bem aquilo que gosto.

Velocidade está ligada diretamente proporcionalmente à ritmo, bom, é o que acredito.

quinta-feira, julho 23, 2009

Crônica futebolística

Eu não sou chegado em futebol, definitivamente. O que me dá uma enorme imparcialidade ao tentar falar sobre.

Pode até parecer prepotência de minha parte tentar escrever uma crônica sobre, pois, essa minha condição de não gostar desse esporte de massa, já caracteriza uma possível impropriedade minha, mas aí é que está a questão, é um esporte de massa - e não é um esporte qualquer, é um esporte que possui multidões e mais multidões de torcedores, fanáticos e não -, que é noticiado quase que incessantemente em meios de comunicação.

Convivemos com uma cultura esportiva, que gira em torno do futebol. Programas esportivos poderiam muito bem serem chamados de programas futebolísticos. Um programa dividido em, por exemplo, 5 blocos quase sempre possuem 3 só sobre... Futebol. Acho Artes Marciais, Basquete, Esportes Radicais, entre outras modalidades esportistas, muito mais interessantes, mas é o danado do Futebol, é que é destrinchado constantemente.

Pois bem, não vou ficar reclamando aqui. A maioria nacional é tomada pelo sentimento de que o futebol é quase uma religião, a Copa do Mundo está ai para ressaltar e demonstrar isso. Moro em Belo Horizonte, onde dois grandes clubes residem. Atlético e Cruzeiro coexistem de forma quase frenética, com jogos onde os torcedores parecem disputar a vida (pode parecer meio que exagero meu, mas, alguns torcedores, não se importam em matar ou morrer). Um outro clube que existe em BH é o América, mas atualmente está na 3ª divisão do Campeonato Brasileiro e não há mais, hoje em dia, aquela evidenciação de tal time.

Atlético e Cruzeiro estão sempre em disputa. Quem possui mais títulos, quem venceu mais clássicos, quem possui a maior torcida, quais torcedores são mais obcecados, quais torcedores são mais constantes no estádio e por ai vai, qualquer motivo é motivo pra discussão.

Hoje o Clube Atlético Mineiro, tem todos os motivos para ficar muito feliz e contente. Domingo, dia 12 de julho, jogou contra o maior rival e ganhou, voltando para o 1º lugar no campeonato brasileiro, na 4ª feira, dia 15 de julho, viu seu maior "inimigo" perder um campeonato que já parecia vencido, e na 5ª feira, dia 16 de Julho, venceu mais um jogo. Em contra partida, o Cruzeiro está vivendo um inferno astral, perdeu pro maior oponente, jogando com um time misto, para poupar jogadores e perde o campeonato que estava imensamente confiante e agora tem que ficar escutando gozações e chacotas.

Futebol é uma caixinha de surpresas, não há jogo vencido antes de começar, não há jogo com resultados até que o apito final seja efetivado (já assisti um jogo onde um time fez dois gols nos 5 últimos minutos, Brasil e Bolívia, durante as classificatórias para copa do mundo de 1998, a Bolívia fez os dois gols).

Se preparar para o próximo jogo, como se ele fosse o mais importante, seria o ideal, mas não é isso que acontece, algumas competições são ditas como mais importantes do que outras e nem sempre os jogadores são exigidos como deveriam, exigidos ou treinados. Às vezes os reservas são simples reservas e o que vier é lucro.

Aceito não ser expert de futebol, mas claramente é um esporte que não exige muito de uma pessoa para ser comentado (comentaristas acabam sendo repetitivos, e todo brasileiro é metido a treinador and comentarista também). O futebol é um esporte de uma exposição fantástica e todo o mundo acaba aprendendo muito por osmose, eu sou uma das pessoas que está inserida nesse mundo.

Pois bem. Claro que sobre futebol poderia ser dito muito mais coisas, mas esse é um texto que está a uma semana engavetado e em uma próxima oportunidade, quem sabe, escrevo mais.

UFC 148 - "A luta do século" mostra como UM lutador campeão deve SER.

Antes de algum análise e conversa, deixo com vocês a luta em si. Assistam e reflitam Depois de acompanhar visivelmente a luta e a vitóri...