sexta-feira, março 03, 2006

Carros

Antes de escrever a 2ª parte sobre carnaval, escreverei sobre a viagem, tanto de ida quanto de volta.

Acordamos sexta-feira(dia 24) as 05:40, saimos de casa as 06:30.
A viagem começou com pequenos engarrafamentos na saida da cidade, meu pai levou o carro até na parada para almoço, depois fui eu(adoro dirigir, sou meio zé gasoza).
Durante uma viagem, você percebe várias coisas, algumas quando é passageiro e outras quando está no volante, dirigi o carro durante somente 4 horas, mas deu para perceber diversas coisas, coisas que ja percebia em outras viagens, mas que escreverei sobre elas agora.
Na estrada, é quase cada um por si MESMO(é claro que quando tem acidente, o pessoal ajuda mesmo, mas fora disso, todos querem chegar primeiro e a estrada tem que seu mais larga e parece pista de decolagem as vezes, o que tem de carro que anda a quase 180 ou 200, não é mole, eu por exemplo tive que fazer um ultapassagem a 170, minha mãe quase teve um troço).
4 horas na estrada pode ser relativamente rápido, dependendo do ponto de vista, andei por uma estrada +/-, boa de se dirigir, sem tantas curvas(meu pai ficou com a pior parte) e as montanhas de Minas, estavam ficando menores, se transformando em grandes pedras, pequenas pedras até não haver mais nada, ja na divisa com a Bahia(exatamente na divisa, numa ponte pequenina, a estrada muda drásticamente, do lado de lá, uma buracada que vem melhorando com o passar dos anos).
No começo da MINHA viagem, foi uma ultrapassagem atras da outra, na reta era só 120 a 140, mas nas curvas eu diminuia bastante(meu pai é quem tem as manhas mesmo de curvar a 110, 120) eu queria chegar rápido, ja tava cansado da viagem(como disse, saimos 06:30, chegamos á 18:00) e com o tempo, pai e mãe(que tava toda hora olhando o velocimetro do banco de tras), ja pediam para manerar e que não precisava correr, quem quizesse voar na frente, era para deixar ir(eu ja não tava muito na vontade de ficar correndo atras de carro que ultrapassava e era ultrapassado, isso não me excita a muito tempo), mas eu queria chegar rapido, então continuava com os 130(media). Quando ultrapassei a 170(nunca tinha colocado isso num carro), o carro, com os vidros abertos, parecia que ia perder o rumo, e o braço tinha que falar mais alto, vi que era muito duka, mas precisava diminuir.
Chegando ao destino, ou melhor, quase chegando ao destino, depois de uma reta de 17km+/-(com subida e descida, mas sem curvas), ja tava tranquilo e a carreata continuava a ultrapassar, deixei o carro a 120, mas sentia algo estranho, o carro dava umas rabiadas de quando em vez, parecia que puxava de lado, e ai dois carros passaram buzinando e apontado pro lado, falei pro meu pai que tava sentindo o volante querendo quiar sozinho, ele perguntou se tinha furado algum pneu(nunca tinha furado pneu dirigindo), parei no acostamento e vi o pneu direito trazeiro, chapado no chão(caracas eu podia ter capotado e matado minha familia, na velocidade que eu tava), troquei o pneu e continuamos.
Na terça feira, minha irmã mais velha, ia embora com as amigas dela, fui leva-las na cidade em que iriam pegar o onibus, na ida, uma pick-up me ultrapassou e um uno, foi no vacuo dela, o foda é que eu tava no caminho, o uno me fechou, freei o carro para ele passar e minha irmã xingou o cara por gerações, logo à frente, vimos os mesmo ultrapassarem numa subida(naquela reta que falei), sem visibilidade alguma, quem viesse em direção contraria... nem quero ficar pensando. Deixei todas no rodoviária e voltei. Estrada de noite, sozinho, escutando um som, vidros abertos, com uma mão no volante, voltei refletinho sobre várias coisas e sobre minha lindinha. Pois é, viajar numa estrada beira mar, com som alto, céu limpo com várias estrelas só para você, ja valeu a viagem.
Na viagem de volta, peguei o carro primeiro, viajei 5 horas dessa vez e com sono, meus olhos(principalmente o direito) piscaram muito, mas tinha uma familia comigo(a minha) e dormir era o que não iria fazer(sempre quando entro no carro, mesmo com sono, eu consigo ficar acordado, talvez o senso de responsa, fala mais alto, quando fui e voltei de sampa, foi a mesma coisa, na volta com sono e sempre dividindo viagem com meu pai, ele é tão fominha de carro para viagem com eu). Foi muito mais tranquila, o que eu tinha feito com 4 horas na ida, fiz com 3 na volta e um pouco antes de parar para almoçar e entregar o carro para pai, o pneu fura novamente, o mesmo pneu, mas outro furo. Lá fui eu trocar o pneu de novo, aquele porta mala lotado, tira tudo e pega o pneu, todo mundo me olhando trocar o pneu, mas meu pai ajudou nas duas trocas, para ir mais rápido, hehe.
Essa foi uma viagem legal, revi muita gente, faltou um irmãozão e outro amigão, mas ta falendo, não sei quando viajarei assim novamente(com esse intuito, quero viajar mais por aqui mesmo, conhecer mais minha linda Minas Gerais).

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